Crítico da decisão do Novo de flexibilizar sua política de não ter aliados na eleição, o fundador do partido, João Amoêdo, já defendeu essa possibilidade num passado recente.
"O estatuto do partido prevê que a gente possa fazer coligação. Num primeiro momento, era razoável ter um posicionamento mais claro, porque a gente estava muito no início e formando a imagem da instituição", afirmou ele, num debate virtual no ano passado com Felipe D´Avila, atualmente pré-candidato do partido a presidente.
Segundo disse na ocasião, é preciso entender o momento do país e flexibilizar esse ponto, "sem perder os princípios e valores" do partido.
Amoêdo declarou ao Painel que não mudou de opinião, e que é crítico ao que considera alianças puramente eleitorais com outras legendas. Um exemplo, segundo ele, é o que vem sendo feito pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema.
"O problema, na minha avaliação, é qual o objetivo da coligação. Eu não tenho dúvida de que é necessário fazer uma aliança com base em um amplo programa de governo alternativo para o país, que fuja da atual polarização", declarou.
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