Ao contrário de outros órgãos que alegaram questões de segurança, o TCU (Tribunal de Contas da União) e a PGR (Procuradoria Geral da República) não vão adotar o ponto facultativo nas vésperas do feriado de 7 de setembro, que cai numa quarta-feira.
O presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, avalia adotar o teletrabalho como forma de resguardar a integridade dos servidores e não paralisar a corte. A segurança defendeu o cancelamento das sessões das Câmaras, que ocorrem às terças-feiras, mas o ministro deve optar por realizá-las por videoconferência.
Já na PGR, órgão comandado por Augusto Aras, a avaliação é de que não há necessidade de interromper os trabalhos e o expediente deve transcorrer normalmente.
O STF (Supremo Tribunal Federal) optou por liberar os servidores na terça-feira que antecede o 7 de setembro. Em nota, afirmou que a medida faz parte "das providências para resguardar a segurança e a integridade dos ministros, dos servidores e dos colaboradores da Corte em razão da previsão de manifestações". Senado e Câmara também decidiram aderir ao ponto facultativo.
Há um clima de tensão entre as autoridades em Brasília sobre o desfile que deve comemorar o bicentenário da Independência.
A pedido do Palácio do Planalto, ruralistas que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) devem enviar 28 tratores para participar do desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.