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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Prédio do MST é pichado com suásticas e palavra 'mito' em PE

Casa da coordenadora do centro de formação foi incendiada por pessoas de camisas amarelas, diz movimento

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São Paulo

O prédio do Centro de Formação Paulo Freire, criado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em Caruaru, em Pernambuco, foi pichado com suásticas e a palavra "mito" na madrugada do último sábado (12).

Além disso, a casa da coordenadora do centro foi arrombada e incendiada. No momento do ataque, ocorria uma vaquejada nos arredores do assentamento,

Segundo membros do movimento, quatro pessoas com camisas amarelas, supostamente bolsonaristas, foram responsáveis pelo ataque.

Pichações em prédio do MST em Caruaru, Pernambuco
Pichações em prédio do MST em Caruaru, Pernambuco - Divulgação/MST

Camas, telhados e pertences da coordenadora foram danificados pelo fogo, enquanto a casa foi apenas parcialmente destruída. Não houve feridos.

"Os bolsonaristas foram derrotados nas eleições, mas uma minoria, movida pela intolerância, preconceito e ódio de classe, de raça e gênero, não aceitaram os resultados da democracia e estão querendo nos impor um terceiro turno", disse o MST, em nota.

O movimento diz que o ato serve de alerta de que ainda não é possível diminuir o nível de cuidado.

"Temos que manter o alerta para proteger nossas estruturas e garantir a posse de Lula no primeiro de janeiro. Até lá, alerta máximo. Cuidar e proteger nossas estruturas e nossas lideranças, contra a ira do ódio e do preconceito e da intolerância, dos grupos fascistas", afirma.

Localizado no assentamento Normandia, o centro Paulo Freire é um espaço de formação que oferece cursos, diversos deles na área de agroecologia.

Pichações em prédio do MST em Caruaru, Pernambuco
Pichações em prédio do MST em Caruaru, Pernambuco - Divulgação/MST

O MST informa que esta não é a primeira vez que o Centro de Formação Paulo Freire é ameaçado. Em 2019, no primeiro ano do atual governo, o local foi alvo de uma ação de despejo que segue aguardando decisão no âmbito do Incra.

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