Movimentos de moradia, com o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) à frente, querem ter participação ou influência sobre o segundo escalão do Ministério das Cidades, principalmente nas áreas que lidarão com o Minha Casa, Minha Vida, que será retomado.
A pasta ficou com Jader Barbalho Filho, da cota do MDB, em vez de sob responsabilidade de um partido de esquerda, como era o desejo dos movimentos.
O entendimento de lideranças envolvidas no tema da moradia é que não será um ministério de "porteira fechada", ou seja, com todos os cargos indicados pelos emedebistas.
Elas pretendem procurar o futuro presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em janeiro, para expor essa questão e buscar espaços.
Um argumento é a lembrança de que em governos anteriores de Lula, houve momentos em que o Ministério das Cidades ficou com o PP, mas a área de habitação era tocada por um petista.
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