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Gleisi nem teve coragem de pedir para não aderirmos a blocão de Lira, diz Paulinho da Força

Presidente do Solidariedade afirma que governo vai perder primeiras votações importantes no Congresso

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São Paulo

Presidente do Solidariedade, um dos partidos da base de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso, Paulinho da Força afirma que Gleisi Hoffmann "não teve nem coragem" de procurá-lo para pedir que sua sigla não aderisse ao bloco com 173 deputados articulado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

A presidente do PT ligou para Carlos Lupi, ministro da Previdência e presidente do PDT, e Carlos Siqueira, do PSB, para tentar dissuadi-los de se juntar ao blocão de Lira e convencê-los a participar de um agrupamento de esquerda, sem sucesso, mostrou o jornal O Estado de S. Paulo.

O grupo é formado por PP, União Brasil, PSDB-Cidadania, Solidariedade, Patriota, Avante, PDT e PSB.

Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, em ato de apoio do partido à candidatura de Lula (PT)
Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, em ato de apoio do partido à candidatura de Lula (PT) - Marlene Bergamo-3.mai.2022/Folhapress

Paulinho diz que Gleisi não seria nem ouvida, caso procurasse o Solidariedade. O ex-deputado afirma que a relação do governo com o partido está malparada, ou seja, ruim e prestes a se perder.

Segundo ele, a administração federal não cumpriu praticamente nada do que prometeu ao Solidariedade, indicou apenas uma pessoa para um cargo de segundo escalão —Jefferson Coriteac, agora presidente da Anater (Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural), autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário.

O ex-presidente da Força Sindical acrescenta que a articulação com o Congresso tem sido mal encaminhada e que, em sua avaliação, o governo vai perder as primeiras votações importantes.

"Até para arrumar o caminhão de batatas. Vai ter um tranco para balançar o caminhão e aí arrumar. O governo tem muita dificuldade, as coisas não andam bem", completa.

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