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Lula diz que cobrar imposto de participação nos lucros de trabalhadores é absurdo

Em reunião com centrais, presidente manifestou indignação com a cobrança, enquanto empresas são isentas de lucros e dividendos

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São Paulo

Em reunião fechada com centrais sindicais nesta quinta-feira (27), em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou como absurdo o fato de que os trabalhadores paguem Imposto de Renda sobre PLR (participações em lucros) e empresas não sejam cobradas em seus lucros e dividendos.

Os sindicalistas têm reivindicado isenção de IR para a PLR. O petista então pediu que Fernando Haddad, ministro da Fazenda, dê especial atenção para a proposta.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante cerimônia de liberação de recursos para entidades filantrópicas de saúde
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante cerimônia de liberação de recursos para entidades filantrópicas de saúde - Gabriela Biló-20.abr.2023/Folhapress

Entre os sindicalistas, o pleito tem sido encabeçado por Antonio Neto, presidente da CSB e do diretório municipal do PDT em São Paulo.

"Tem empresas com lucros e resultados muito positivos que, além de não pagar imposto, muitas vezes se negam a pagar a PLR para os trabalhadores. Ou quando paga, paga só para gerentes e gestores. É uma injustiça trabalhador pagar imposto na PLR e as empresas, não", afirma Neto.

Durante a disputa eleitoral, o também pedetista Ciro Gomes tinha como uma de suas principais propostas a implantação da taxação de lucros e dividendos de empresas, que foi interrompida no Brasil em 1996, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Após o encontro com Lula e os sindicalistas, Luiz Marinho, ministro do Trabalho, manifestou apoio à proposta de isenção de IR para PLR.

"Se não tem cobrança nos lucros das empresas, por que a participação tem imposto? Lá atrás, quando o Guido [Mantega] era ministro [da Fazenda], ajustaram um valor de isenção e enfim depois ficou parado. Tem que ajustar isso", disse.

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