Painel

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel

Líder do PT já planeja disputar Senado do Paraná se Moro for cassado

Zeca Dirceu diz que tem recebido muitos apoios e que ocaso do ex-juiz é dado como certo no Paraná

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Líder do PT na Câmara dos Deputados, Zeca Dirceu (PR) disse ao Painel estar "super animado" com a possibilidade de lançar uma candidatura ao Senado após a possível cassação de Sergio Moro (União Brasil-PR).

Segundo o deputado federal, o desfecho negativo do processo para o ex-juiz é tido como uma certeza no Paraná, com a perspectiva de que a Justiça determine a realização de uma nova eleição para o cargo.

Zeca Dirceu (PT-PR), deputado federal, no gabinete da liderança do partido na Câmara
Zeca Dirceu (PT-PR), deputado federal, no gabinete da liderança do partido na Câmara; ao fundo, foto de Lula que foi vandalizada nos ataques golpistas de 8 de janeiro - Ranier Bragon-17.jan.2023/Folhapress

O PT apresentou pedido de cassação de Moro por abuso de poder econômico, caixa dois, uso indevido dos meios de comunicação e irregularidades em contratos, que a Justiça decidiu juntar a outro pedido feito pelo PL.

"Ainda é cedo, mas já tem muita gente cogitando isso [sua candidatura ao Senado], só me entusiasma", afirma ele, que é filho do ex-ministro José Dirceu.

Outro nome cotado para a vaga é o de Gleisi Hoffmann, presidente do partido, como mostrou o jornal o Globo.

"A mim ela nunca informou isso, nas reuniões do partido também não foi feita essa discussão. Mas obviamente é legítimo que outras lideranças queiram disputar. Nos damos muito bem, jamais haverá briga, sempre no diálogo, acordo e entendimento", conclui Dirceu.

As ações contra Moro miram principalmente os gastos feitos por ele no seu período de pré-campanha, quando ele ainda ensaiava uma candidatura ao Palácio do Planalto e era filiado ao Podemos.

Moro se filiou ao partido em 2021 de olho na disputa presidencial. Mas, perto do prazo final para trocas partidárias, em 2022, abandonou o Podemos, anunciando filiação à União Brasil. Na nova legenda, ele não conseguiu espaço para manter uma candidatura à Presidência.

Agora, os partidos opositores apontam que os gastos de pré-campanha, voltados inicialmente ao Planalto, se tornaram "desproporcionais" e "suprimiram as chances dos demais concorrentes" ao Senado no Paraná.

O senador disse em diversas ocasiões que sabe da lisura de sua campanha, que não existem irregularidades e que estão tentando tirá-lo do cargo "no tapetão".

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.