Articuladores políticos do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), projetam um segundo semestre quente na Assembleia Legislativa, com duas matérias especialmente controversas.
A considerada mais polêmica é a chamada PEC do Manejo, que tem o poder de alterar percentuais orçamentários para a educação. Além de mexer num tema sensível, que pode ter resistência de deputados inclusive da base governista, requer quórum qualificado.
Hoje, a Constituição Federal prevê 25% do orçamento federal para educação e 12% para saúde. Já em São Paulo, a saúde tem o mesmo piso de 12%, mas o da educação é de 30%. A ideia de Tarcísio é poder usar estes 5% extras da área educacional para transferir à saúde quando necessário.
A outra é a reforma administrativa dos cargos de confiança, com a simplificação das diversas rubricas nas carreiras hoje existentes. Deve haver oposição forte da esquerda, muito suscetível a pressões de servidores públicos. A avaliação é de que a chance de ser aprovada é grande, apesar do barulho.
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