Entidades ligadas a movimentos negros e de periferia divulgaram textos em que defendem a permanência do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, no cargo.
Uma troca na pasta passou a ser especulada nos últimos dias, como uma forma de ajudar a acomodar novos partidos no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Uma das organizações que se manifestaram é a Frente Favela Brasil. "Milhões de moradores e moradoras das favelas, periferias, quilombos, aldeias, cidades e campos desse país sentiram e vivem através do Ministério dos Direitos Humanos a existência de suas vidas e a valorização das suas existências", diz.
Também apoiaram Almeida a Rede Quilombação e a Convergência Negra. "O ministro Silvio Almeida representa a parcela majoritária da população brasileira –negras e negros– e tem feito uma gestão à frente da sua pasta em defesa dos direitos dessa maioria", diz a Convergência.
Também nesta quinta-feira (20), o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), órgão autônomo vinculado ao ministério, defendeu em nota a permanência de Almeida.
"Gostaríamos de destacar e reforçar, dentre os vários pontos fortes da administração do ministro junto às políticas de direitos humanos, especificamente junto às ações para as pessoas com deficiência, o seu compromisso com a pauta; a sua capacidade de diálogo com a sociedade civil e a compreensão da importância dos mecanismos de participação social; a ampla escuta que ele tem promovido com os diversos setores; e, em suma, a sua compreensão e mobilização em prol da superação das barreiras e limites impostos, ainda hoje, às pessoas com deficiência", diz a entidade.
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