Embora mantenha apoio à gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB), o presidente do PSDB nacional e governador, Eduardo Leite (RS), lançou um desafio à executiva estadual: achar um candidato tucano. Mesmo que, para isso, o partido lance um outsider como fez em 2016 como João Doria.
Também não está descartado a candidatura de tucanos tradicionais, como José Aníbal e Roberto Tripoli. A ala ideológica do partido tem feito pressão contra o apoio a Nunes, enquanto quem está no governo o defende.
Algumas atitudes do prefeito desagradam tucanos, como o fato dele priorizar partidos como Republicanos e PL para o cargo de vice da chapa. O alinhamento de Nunes com Jair Bolsonaro é outro agravante na relação.
À frente de uma tentativa de reerguer o PSDB, Leite tem objetivo de ter candidato nas grandes cidades. O Painel apurou que o governador convidou a deputada Tabata Amaral (PSB), que também se apresenta como pré-candidata, a se filiar, mas considera pouco viável que ela mude de sigla.
Ao Painel, Tabata escreveu que tem respeito pelo quadro e a história do PSDB. "Partido que sempre esteve comprometido com a construção de um centro democrático e que fez grandes contribuições a São Paulo e ao Brasil", afirmou.
A deputada também comentou sobre o adiamento da convenção do PSDB na capital. "Reorganizações fazem parte do jogo e espero que o adiamento da convenção seja para que o partido saia fortalecido dessas discussões."
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.