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Advogado que peitou STF defendeu envolvidos em mensalão e mensalinho

Sebastião Coelho da Silva teve como clientes funcionário dos Correios e dono de restaurante da Câmara

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O advogado Sebastião Coelho da Silva, que ganhou notoriedade ao peitar os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) durante julgamento de um dos réus do 8 de Janeiro, tem um histórico de defender clientes em casos midiáticos.

O advogado Sebastião Coelho da Silva, durante julgamento de réus do 8 de Janeiro - Pedro Ladeira/Folhapress

Em 2005, ele foi advogado de Maurício Marinho, então funcionário dos Correios, flagrado por uma câmera recebendo propina em dinheiro. A exposição de Marinho, que era indicado pelo PTB, levou o então deputado Roberto Jefferson a delatar o esquema do mensalão.

No mesmo ano, Coelho defendeu o empresário Sebastião Buani, que era dono de uma lanchonete na Câmara dos Deputados e denunciou que pagava um "mensalinho" para o então presidente da Casa, Severino Cavalcanti (PP-PE), forçado posteriormente a renunciar ao cargo.

O trabalho de Coelho como advogado na época ocorreu em um intervalo em sua carreira de juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

Ele pediu aposentadoria em 2004, mas que foi revertida por decisão do Tribunal de Contas da União quatro anos depois, por não-preenchimento dos requisitos mínimos. Reintegrado à carreira, voltou a se aposentar no ano passado e retornou à advocacia.

Coelho defendeu Aécio Pereira, um dos réus pelos ataques golpistas na praça dos Três Poderes. Durante o julgamento, disse aos ministros do STF que eram "as pessoas mais odiadas do país".

Procurado, o advogado afirmou que preferia não fazer comentários sobre atividades suas do passado. "Não seria ético falar sem a autorização dos ex-clientes", declarou.

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