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Gleisi acusa Tarcísio de se apropriar de obra do PAC, e governo de SP diz que pagará empréstimo federal

Em rede social, presidente do PT chamou governador de oportunista; gestão estadual afirma que quitará recursos do BNDES

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Brasília

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, chamou nesta segunda-feira (9) o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de oportunista por não ter citado o governo federal no lançamento do novo edital do Trem Intercidades.

Em resposta, o governo de São Paulo diz ser responsável pelo projeto e afirma que pagará o empréstimo contratado para financiar as obras.

Tarcísio esteve em Campinas (SP) neste sábado para apresentar o novo edital. Gleisi criticou o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) em postagem em uma rede social. "Impressionante o oportunismo político do governador de SP", escreveu.

Governador Tarcísio de Freitas no lançamento do Plano Estadual Anticorrupção
Governador Tarcísio de Freitas no lançamento do Plano Estadual Anticorrupção - Isadora de Leão Moreira/ Governo de SP

"Sem mencionar o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] ou o governo federal ou mesmo convidar o ministro dos Transportes [Renan Filho], Tarcísio Freitas promoveu o lançamento do edital do trem que liga SP a Campinas."

A deputada federal escreveu que a obra só seria possível "porque Lula tomou a decisão política de colocá-la no PAC, coisa que o ex-presidente de Tarcísio, o [Jair] Bolsonaro, nunca fez." "Embora tenha recursos estaduais também, são os recursos federais que permitirão a realização das obras", concluiu.

Procurado, o governo de São Paulo afirmou que o Trem Intercidades Eixo Norte é uma de suas prioridades de investimentos e que é "responsável pelo projeto, execução da obra e regulação da Parceria Público Privada (PPP)".

Segundo a Secretaria de Parcerias em Investimentos, o empreendimento está orçado em R$ 13,5 bilhões. Destes, R$ 8,5 bilhões serão investidos pelo governo do Estado, sendo R$ 6,4 bilhões oriundos de empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

"O Estado de São Paulo pagará integralmente pelo empréstimo, bem como os custos dos juros da operação ao órgão federal. O restante do investimento virá da iniciativa privada", indicou. A previsão é que o leilão ocorra em 29 de fevereiro de 2024.

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