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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Sabesp

Presidente da Câmara de SP diz que Sabesp terá poluição como passivo na privatização

Milton Leite afirma que despoluição tem custo que precisará ser embutido em venda da estatal

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São Paulo

Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Milton Leite (União Brasil) disse em reunião de líderes nesta quarta-feira (4) que a privatização da Sabesp terá que incorporar o problema da despoluição das represas Billings e Guarapiranga e seus córregos. Ele afirma que isso terá que ser tratado como passivo da estatal na venda.

Como mostrou o Painel, o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), que projeta a desestatização já para o ano que vem, acredita não ser necessário o aval formal dos municípios para realizar a privatização, mas que o processo passará pelo Legislativo no caso específico da capital.

Milton Leite (União Brasil), presidente da Câmara Municipal, durante entrevista à Folha
Milton Leite (União Brasil), presidente da Câmara Municipal, durante entrevista à Folha - Danilo Verpa-7.mar.2018/Folhapress

Em sua fala nesta quarta, Leite disse que a Sabesp precisa fazer autocrítica e reconhecer que tem falhado. Ele afirmou que a empresa cobra a população por esgoto e não trata, e por isso os córregos das represas estão bastante poluídos.

"Isso tem que ser tratado como passivo. Não vou nem discutir crime ambiental, que é outra história. A questão do lodo, não só em Billings e Guarapiranga, tem que ser tratada, quando a Sabesp for vendida, considerando esse valor [da despoluição]", disse o vereador.

"Os esgotos estão sendo jogados dentro da represa. Isso terá custo para recuperarmos", afirmou, anunciando que o tema da privatização da Sabesp tornou-se objeto de discussão do Legislativo paulistano a partir desta quarta.

Leite também sugeriu a criação de um incentivo ambiental para as pessoas que têm nascentes em suas propriedades façam trabalho de preservação.

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