O governo de São Paulo prepara um pacote de investimentos de cerca de R$ 2 bilhões para escolas com a oferta de ensino em tempo integral. O montante será aplicado ao longo dos próximos anos e destinado à construção, ampliação e manutenção das escolas do Programa de Ensino Integral (PEI).
O plano faz parte de uma PPP (parceria público-privada) para 33 escolas. A previsão é que R$ 1,6 bilhão seja empregado na construção, gestão e operação das unidades. A parte pedagógica permanece sob responsabilidade da Secretaria de Educação da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).
Outros R$ 460 milhões deverão ser investidos na modernização das escolas e ampliação de salas de aulas. A secretaria ainda vai treinar professores para atuarem nas escolas de ensino integral ao custo de, aproximadamente, R$ 40 milhões.
A iniciativa foi estruturada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e prevê a construção de escolas com 21, 28 ou 35 salas de aula, em 29 municípios paulistas e a criação de 35,1 mil vagas nos ensinos fundamental e médio no Estado.
A PPP está em fase de consulta pública e uma audiência já foi realizada. O formato é inédito no estado de São Paulo para este setor, e se insere na política do governo de abrir a economia para a iniciativa privada.
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