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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Presidente da UNE engrossa coro de críticas e diz que déficit zero é retrocesso

Posicionamento será apresentado na Conferência Nacional de Juventude, que começa nesta quinta-feira

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Brasília

Presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Manuella Mirella critica a proposta de déficit zero do governo federal e afirma que a meta estipulada pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) é um retrocesso que pode atrasar o crescimento do país, principalmente na educação.

O posicionamento será apresentado na Conferência Nacional de Juventude, que começa nesta quinta-feira (14).

Segundo ela, a "política fiscal de austeridade" impede o governo de realizar investimentos estratégicos, como em educação, pesquisa e desenvolvimento. "É necessário investir em infraestrutura nas universidades, nos laboratórios, garantir assistência estudantil ", diz.

Manifestação da UNE e de outras entidades estudantis em agosto pede reposição do orçamento da educação
Manifestação da UNE e de outras entidades estudantis em agosto pede reposição do orçamento da educação - Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A UNE pretende fazer pressão contra a proposta, que está na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) aprovada pela Comissão Mista de Orçamento —o texto está pendente de votação no plenário do Congresso.

A nota que será apresentada na conferência argumenta que as universidades públicas ainda sofrem consequências dos cortes de verbas, "do sucateamento estrutural e dos ataques promovidos pelos governos nos últimos seis anos de [Michel] Temer e [Jair] Bolsonaro".

O documento diz que, diante dos desafios, a proposta "representa um grande retrocesso" para o fortalecimento das Ifes (Instituições Federais de Ensino Superior).

"A busca pelo zero revela-se como um erro de avaliação de estratégia econômica, que se propõe a dar início à hercúlea tarefa de solucionar os principais problemas do país mantendo uma política de austeridade, em um momento que o Brasil precisa da elevação dos gastos públicos e dos investimentos do Estado", complementa.

A UNE também exige o acréscimo de R$ 2,5 bilhões no orçamento discricionário das universidades federais

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