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Descrição de chapéu Folhajus

Direção mundial da Transparência se diz preocupada com investigação em filial brasileira

Ministro Dias Toffoli determinou que ONG fosse investigada por gerir dinheiro da Lava Jato

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O secretariado mundial da Transparência Internacional publicou nota nesta terça-feira (6) na qual afirma que a filial brasileira está sofrendo retaliações injustas em resposta à atuação contra a corrupção.

Diz ainda que a investigação autorizada pelo ministro Dias Toffoli (Supremo Tribunal Federal) se baseia em desinformação.

Transparência Internacional critica investigação aberta pelo ministro Dias Toffoli (STF)
Transparência Internacional critica investigação aberta pelo ministro Dias Toffoli (STF) - Adriano Machado/Reuters

A ONG, baseada na Alemanha, diz ser lamentável testemunhar uma ação legal fundamentada em acusações sem base e informação falsa, suprimindo os esforços da sociedade civil de expor a corrupção e a influência velada de poderosos.

"Esses ataques sem base, decorrentes de queixas incorretas e informações falsas, afirmam que a Transparência Internacional recebe recursos de acordos de leniência da Operação Lava Jato", escreve a entidade.

A entidade participou da elaboração de um plano sobre a gestão de uma multa de R$ 2,3 bilhões imposta à J&F, sendo designada como responsável pela administração da aplicação dos recursos, segundo a decisão de Toffoli. A participação foi detalhada nas cláusulas do acordo firmado.

A ONG nega ter recebido esses recursos e diz que nunca teria qualquer papel gerencial sobre fundos decorrentes desses acordos.

"Nós manifestamos nossa total confiança e apoio em nosso braço brasileiro contra outro ataque. É digno de nota que esse pedido de investigação coincida com a publicação do índice de percepção de corrupção uma semana antes", afirma François Valérian, presidente da Transparência Internacional.

"Esses ataques ressaltam o papel fundamental do trabalho da Transparência Internacional no Brasil em manter os Poderes sob escrutínio. Nós não seremos intimidados, e nosso compromisso em denunciar a corrupção continua firme."

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