A presidente nacional do PSOL, Paula Coradi, diz que o partido não está preocupado com a vinculação feita por adversários entre a administração do partido em Belém e a campanha de Guilherme Boulos em São Paulo.
A tese explorada por opositores de Boulos é que o PSOL não tem capacidade de governar, o que ficaria demonstrado pelos problemas enfrentados pelo prefeito Edmilson Rodrigues na capital do Pará.
"Não prejudicará a campanha de Boulos porque, além de serem cidades com perfis geográficos, demográficos e socioeconômicos distintos, a prefeitura de Belém tem uma realidade financeira muito diferente da encontrada em São Paulo", afirma.
A dirigente acrescenta que a maior cidade do país "possui problemas que poderiam ser resolvidos não fosse a incompetência do atual prefeito [Ricardo Nunes], que sequer cumpre seu estreito plano de metas, mesmo com R$ 30 bilhões em caixa".
Grande parte do desgaste enfrentado por Rodrigues se deve a problemas enfrentados na coleta do lixo. Segundo Coradi, a prefeitura de Belém optou em resolver de maneira definitiva o problema. "A prefeitura abriu uma licitação que nunca houve na história da cidade, onde só havia contratos emergenciais de até um ano", afirma.
Ela diz ainda que o PSOL "não tem vergonha de seus posicionamentos políticos nem de seus quadros e aliados".
"Já o atual prefeito finge que não quer fazer de São Paulo um polo de aglutinação da extrema direita, mas traz para a gestão políticos alinhados ao bolsonarismo, que legaram ao país nada além de miséria e morte e que agora se instalam na capital paulista".
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