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PT diz que ato de Bolsonaro em SP pode virar novo 8/1 e aciona Ministério Público

Partido pede que Promotoria adote medidas para prevenir e investigar eventuais crimes

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São Paulo

O diretório estadual do PT de São Paulo enviou uma representação ao Ministério Público Eleitoral do estado em que afirma que o ato convocado por Jair Bolsonaro (PL) para o dia 25 de fevereiro, na avenida Paulista, pode resultar em ataques ao Estado democrático de Direito, assim como aconteceu em 8 de janeiro de 2023 e em manifestações anteriores do ex-presidente e seus apoiadores.

Nesse sentido, o PT solicitou que a Promotoria adote medidas para prevenir e investigar eventuais crimes contra o Estado democrático de Direito, de financiamento irregular do ato e de propaganda eleitoral antecipada.

Manifestantes invadem o Palácio do Planalto em ataque do 8/1
Manifestantes invadem o Palácio do Planalto em ataque do 8/1 - Pedro Ladeira-8.jan.2023/Folhapress

"Não se nega o direito de livre manifestação de pensamento e a possibilidade de realização de manifestações públicas. Tais direitos, todavia, não podem afrontar o Estado Democrático de Direito", diz a representação, assinada pelo deputado federal Kiko Celeguim, presidente do diretório.

O protesto na avenida Paulista faz parte de reação de Bolsonaro e seus aliados à investigação da Polícia Federal que mira suposta tentativa de golpe para mantê-lo na Presidência. A trama antidemocrática teria sido discutida antes e depois das eleições de 2022.

A peça do PT também pede que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a Polícia Militar sejam chamados a esclarecer quais protocolos serão adotados e qual o efetivo que será empregado "para garantir que os atos convocados não se desvirtuem em um novo movimento de tentativa de ruptura democrática."

Nesta terça-feira (20), a bancada de deputados estaduais do PT de São Paulo se reuniu e definiu que vai explorar politicamente as presenças de Tarcísio e do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), no ato.

"Acabou o Carnaval e o prefeito tirou a máscara ao abraçar o bolsonarismo e o golpe de Estado", afirma o deputado estadual Paulo Fiorilo, líder do partido na Assembleia Legislativa de São Paulo.

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