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Reviravolta na Arquidiocese turbina CPI contra padre Júlio na Câmara de SP

Vereadores devem discutir o tema publicamente pela 1ª vez nesta terça-feira (6), no colégio de líderes

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São Paulo

A divulgação de posicionamento nesta segunda-feira (5) em que a Arquidiocese de São Paulo afirma ter tomado conhecimento de um "suposto novo fato de abuso sexual" envolvendo o padre Júlio Lancellotti deu novo impulso à instalação da CPI que mira o pároco na Câmara Municipal de São Paulo, de autoria do vereador Rubinho Nunes (União Brasil).

Milton Leite (União Brasil), presidente da Câmara Municipal de São Paulo, afirma que se a Arquidiocese decidiu investigar, é dever do Legislativo também apurar. "Mas a decisão final caberá ao colégio de líderes", afirma Leite. O tema deverá ser tratado nesta terça-feira (6) no primeiro encontro das lideranças do Legislativo neste ano.

O padre Júlio Lancelloti, em São Paulo
O padre Júlio Lancelloti, em São Paulo - Eduardo Knapp-11.jan.2024/Folhapress

"A atitude correta, transparente e idônea da Arquidiocese pressiona a Câmara a continuar o seu trabalho", completa o presidente da Casa.

"A recente divulgação de laudos periciais com resultados contraditórios e a notícia de um suposto novo fato de abuso sexual envolvendo o referido sacerdote requerem uma nova investigação da parte da Arquidiocese para a busca da verdade", disse a autoridade católica, em nota desta segunda.

A revista Oeste publicou na terça-feira (30) uma entrevista com um homem que relatou um suposto assédio sexual que teria sofrido do pároco.

Em seu novo posicionamento, a Arquidiocese afirma que não arquivou as denúncias recentes que recebeu sobre o padre, o que teria sido inferido erroneamente, segundo a autoridade católica, a partir de nota divulgada em 23 de janeiro.

Na ocasião, a Arquidiocese afirmou que havia recebido da Câmara Municipal um vídeo que já havia investigado em 2020, em relação ao qual não teve "convicção suficiente sobre a materialidade da denúncia" contra Lacellotti. Com isso, optou pelo arquivamento.

Na nota desta segunda, a Arquidiocese afirma que é necessária uma nova investigação "para a busca da verdade".

"Não houve e não há arquivamento dessa atual denúncia e a Arquidiocese segue atenta aos ulteriores elementos sobre os fatos denunciados e a toda investigação séria, fazendo o que lhe compete conforme a norma da Igreja e investigando o caso na área de sua competência, distante de interesses ideológicos e políticos, com serenidade e objetividade", afirma também o texto.

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