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Soninha diz que é contra ida de Nunes a ato de Bolsonaro e afirma que ele não é bolsonarista

Secretária de Direitos Humanos, ela diz que prefeito sabe de sua posição e prestigia muito a sua pasta

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São Paulo

Secretária de Direitos Humanos e Cidadania da gestão Ricardo Nunes (MDB), Soninha Francine afirma que é contra a ida do prefeito ao ato convocado por Jair Bolsonaro (PL) para 25 de fevereiro, na avenida Paulista.

Nunes disse nesta sexta-feira (16) que deve comparecer à manifestação organizada em reação à operação da Polícia Federal que investiga trama golpista para manter Bolsonaro na Presidência.

"Sou contra e é claro que o prefeito sabe que eu sou. Ele não nos obriga a nada nem nos censura", afirma Soninha.

Soninha Francine, secretária de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, durante evento na capital
Soninha Francine, secretária de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, durante evento na capital - Marcus Leoni-19.jan.2017/Folhapress

Um dos argumentos apresentados por Nunes para participar do ato é o de que tem gratidão a Bolsonaro por acordo que encerrou a disputa entre Prefeitura de São Paulo e União em relação ao Campo de Marte.

"É grato ao ex-presidente Bolsonaro, mas não é bolsonarista — até porque prestigia muito a Secretaria de Direitos Humanos, inclusive com um baita de um orçamento. Executamos em 2023 mais do que o Ministério de Direitos Humanos", acrescenta Soninha.

Parte dos aliados de Nunes tenta convencê-lo a não ir no protesto, sob o pretexto de que sua presença poderia ser interpretada como endosso à contestação de Bolsonaro à Polícia Federal e ao Judiciário.

Por outro lado, Nunes teme perder o apoio eleitoral do ex-presidente caso não compareça à manifestação.

Caso seja processado e condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, Bolsonaro poderá pegar uma pena de até 23 anos de prisão e ficar inelegível por mais de 30 anos.

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