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Fazenda e evangélicos negociam explicitar imunidade tributária a templos

Acerto ocorreu em reunião de deputados evangélicos com ministro Fernando Haddad e equipe econômica

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Deputados federais evangélicos se reuniram nesta quarta-feira (13) com o ministro Fernando Haddad (Fazenda) e com o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, para discutir a ampliação da imunidade tributária a templos e a suspensão de ato que aumentou a isenção de impostos a pastores e igrejas.

Ministro Fernando Haddad (Fazenda) fala durante encontro do G20 no pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera
Ministro Fernando Haddad (Fazenda) fala durante encontro do G20 no pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera - Zanone Fraissat/Folhapress

Estiveram na Fazenda o presidente da bancada evangélica, Eli Borges (PL-TO), e os deputados federais Cezinha de Madureira (PSD-SP), David Soares (União-SP) e Marcos Soares (União-RJ).

Participantes do encontro afirmaram que o ministro se mostrou disposto a acertar os dois pontos com base jurídica, técnica e legislativa.

No caso da PEC (proposta de emenda à Constituição) que amplia a imunidade tributária a igrejas, Fazenda e parlamentares evangélicos concordaram em uma redação que deixe explícito que o benefício valeria às entidades religiosas e suas ramificações, como fundações e creches.

A redação aprovada na comissão especial da Câmara era vista com preocupação pela Fazenda pela possibilidade de que a imunidade hipoteticamente pudesse ser reivindicada a outras áreas —caso uma entidade religiosa resolvesse abrir uma farmácia, por exemplo.

Será, então, apresentada uma emenda aglutinativa à PEC com o ajuste para deixar claro que só a entidade religiosa e suas ramificações seriam incluídos na imunidade. A intenção é votar na Câmara ainda neste semestre.

No caso da suspensão de ato da Receita Federal editado pela gestão de Jair Bolsonaro (PL) em 2022, Haddad teria dito que a medida foi adotada até que o TCU (Tribunal de Contas da União) julgue o processo. Após decisão do órgão, o ministro pretende editar uma portaria para trazer clareza aos auditores da Receita.

O ADI (Ato Declaratório Interpretativo) nº 1, de 29 de julho de 2022, ampliou o alcance da isenção tributárias a pastores —forte núcleo de apoio a Bolsonaro, então candidato à reeleição— e estava sob investigação do TCU (Tribunal de Contas da União) desde 2022 e reanálise da Receita a partir do ano passado.

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