O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) realiza entre os dias 6 e 10 de maio a Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação, em evento que contará com palestras e rodas de conversas sobre o tema.
Ao longo do mês, a conselheira Renata Gil, a coordenadora da Política de Prevenção ao Assédio do CNJ, pretende visitar os tribunais brasileiros para verificar a implementação das ações de enfrentamento ao assédio moral e sexual e checar a apuração dos processos instaurados.
A intenção é reforçar a importância das denúncias, combater subnotificação e reduzir o adoecimento dos trabalhadores da Justiça.
O CNJ cita dados de pesquisa conduzida pela consultoria de inovação social ThinkEva e pelo Linkedin, em 2020, que indicam que 78% das profissionais no Brasil não acreditam que algo acontecerá caso o assédio seja denunciado na empresa. O levantamento mencionado diz que 64% têm medo de exposição e que 60% receiam que o relato seja questionado.
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