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Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Congresso Nacional

Não me espanto se em 2025 o governo piorar meta de novo, diz líder da oposição

Rogério Marinho vê desequilíbrio fiscal provocado por aumento de impostos e receitas não recorrentes sem corte de despesas

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Brasília

A mudança de superávit de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) para meta fiscal zero em 2025 anunciada pelo governo nesta segunda-feira (15) é apenas a constatação de uma situação que vai se repetir no próximo ano e nos seguintes, afirma o líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN).

"Quando o governo mudou o regime de teto de gastos para arcabouço fiscal eu me manifestei contrário. Eu disse que o governo não era confiável e nem estava preocupado em cumprir essa nova metodologia que estava sendo apresentada ao Congresso Nacional", diz. "Eu afirmei que ele não cumpriria nem no primeiro ano e isso, de fato, aconteceu."

Líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho discurso na tribuna em frente a uma bandeira do Brasil
Líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho critica mudança da meta fiscal de 2025 - Gabriela Biló /Folhapress

Para Marinho, o governo "tem se notabilizado em buscar fazer furos" no próprio arcabouço que ele construiu. Ex-ministro do Desenvolvimento Regional de Jair Bolsonaro, o senador cita como exemplo a recente mudança no arcabouço fiscal que permitiu ao governo antecipar a expansão do limite de gastos deste ano e liberar uma despesa extra calculada em R$ 15,7 bilhões.

"Como o governo não tem nenhuma responsabilidade fiscal, tem baseado a sua gestão fiscal no aumento desenfreado de despesas e procurado fazer o equilíbrio com o aumento de impostos e buscando receitas não recorrentes, é evidente que o desequilíbrio fiscal iria acontecer", critica. "Eu não me espantaria se a meta que está sendo rebaixada agora seja novamente rebaixada no ano seguinte, porque vai haver um aumento substancial da dívida pública."

Marinho avalia que o governo Lula, afetado por redução no índice de popularidade, vai adotar "políticas populistas" e ampliar mais os gastos de olho nas eleições de 2026.

"Esse governo está mostrando de maneira muito clara novamente o projeto de poder mais importante do que o bem estar, segurança fiscal e o crescimento sustentável do país a médio e longo prazo. Ou seja, não tem possibilidade nenhuma de você fazer um controle da dívida pública", conclui.

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