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Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Governo Lula

Ação de Marcos Pereira contra transferência de Lula a Tremembé vira trunfo na Câmara

Presidente do Republicanos liderou esforço para evitar que petista fosse transferido da Superintendência da PF no Paraná para a penitenciária paulista

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São Paulo e Brasília

A participação do presidente do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira (SP), em comitiva parlamentar que em 2019 pressionou o STF (Supremo Tribunal Federal) a derrubar decisão que autorizou a transferência de Lula (PT) de Curitiba para penitenciária em Tremembé (SP) pode ser um trunfo na disputa pelo comando da Câmara dos Deputados.

Segundo petistas, o caráter suprapartidário do grupo, que tinha Pereira como um dos líderes, deu força à mobilização. O Supremo derrubou a decisão da juíza Carolina Lebbos após a sequência de audiências com parlamentares. Em uma delas, Pereira afirmou ao ministro Dias Toffoli que a decisão pela transferência do petista era ilegal.

Presidente Lula ao lado do vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP)
Presidente Lula ao lado do vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP) - Pedro Ladeira/Folhapress

Na época, a decisão foi vista como um risco à segurança de Lula, inclusive por seus críticos. João Doria, então governador de São Paulo, frequentemente direcionava ataques ao petista. Na ocasião, escreveu nas redes sociais que ele seria tratado "como todos os outros presidiários, conforme a lei".

Ainda que não vá determinar a estratégia do PT na Câmara, o episódio é apontado como marco positivo na relação com Pereira. Parlamentares próximos a Lula afirmam que ele mesmo costuma destacar a participação do líder do Republicanos em um momento em que o PT estava enfraquecido.

Por outro lado, deputados ouvidos pelo Painel ressaltam que ainda é cedo para tratar da disputa à Presidência da Câmara, que só deve ganhar tração após as eleições municipais.

Os parlamentares também dizem ser preciso esperar uma posição mais clara do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do próprio Lula, além de analisar quais candidatos oferecerão mais espaço para o partido na Casa.

Eles não descartam, por exemplo, que o PT lance um nome do próprio partido, como Arlindo Chinaglia, que já comandou a Casa entre 2007 e 2009.

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