Em contato com representantes das pré-candidaturas à Prefeitura de São Paulo, o Tribunal de Contas do Município alertou que não aceitará que seu trabalho de fiscalização das políticas públicas da cidade seja manipulado na eleição.
Nesse sentido, a corte de contas da capital afirmou que publicará notas explicativas ou de contestação se as auditorias realizadas forem utilizadas de maneira parcial ou distorcida durante a disputa.
"O tribunal não será usado no debate político-eleitoral. Independente e autônomo que é, garantirá sua isenção como órgão técnico, de controle externo", afirma o conselheiro Eduardo Tuma, presidente do TCM-SP.
Nos últimos anos, auditorias do tribunal ganharam destaque ao apontar possíveis problemas na gestão Ricardo Nunes (MDB), com especial destaque ao crescimento das obras sem licitação.
Nesse sentido, adversários de Nunes, como Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB), fazem referências frequentes ao trabalho do TCM em vídeos e publicações nas redes sociais.
O prefeito também se queixa com frequência e diz que seu trabalho é limitado por intervenções da corte. Ele chegou a dizer aos secretários para que não obedecessem decisões do TCM, como revelou o Painel.
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