Painel S.A.

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel S.A.
Descrição de chapéu Congresso Nacional

Setor de saúde quer discutir piso da enfermagem com novo governo após a posse

Associações do setor dizem que fonte de custeio não está resolvida

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Depois da posse do novo governo, o setor da saúde se prepara para levar suas demandas à futura ministra Nísia Trindade. Além de temas como revisão da tabela do SUS e falta de medicamentos em hospitais, o foco ainda deve ser a fonte de custeio do piso da enfermagem.

Sancionado por Bolsonaro em agosto e suspensa pelo STF no mês seguinte, o novo piso nacional da enfermagem é a grande queixa do setor neste momento.

A lei não indica o custeio dos salários, o que provocou reação em cadeia das entidades patronais contra o piso. O caso está em análise no STF, mas o Congresso aprovou na semana passada duas emendas que destravaram fundos públicos para custear os hospitais públicos e redes de atendimento ao SUS.

Órgãos como a CNSaúde (Confederação Nacional da Saúde) e a Abrasf (Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais) afirmam que o dinheiro apontado não existe. Com a ministra no cargo, a expectativa é rever as fontes de custeio da enfermagem e encerrar a disputa jurídica.

"Nosso questionamento é de onde vai sair o dinheiro", disse Breno Monteiro, presidente da CNSaúde.

Segundo ele, o grupo de transição da Saúde montado para ajudar o governo Lula ouviu as reclamações do setor, porém, o relatório final não apontou os problemas indicados pelos especialistas.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e a futura ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante anúncio de novos ministros do governo
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e a futura ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante anúncio de novos ministros do governo - Marcelo Camargo - 22.dez.2022/Agência Brasil

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.