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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu Folhajus Eletrobras AGU

Lula quer discutir Eletrobras pessoalmente no STF

Presidente pedirá audiência com Kássio Nunes, ministro relator da ação de inconstitucionalidade movida pela AGU para questionar privatização

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Brasília

O presidente Lula entrou em campo, pessoalmente, na disputa travada com a Eletrobras. Quer uma audiência com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Kássio Nunes, relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pela AGU (Advocacia-Geral da União) em que a União questiona a privatização da companhia.

Assessores do presidente já estavam pautados para desempenhar esse papel, mas Lula mudou de ideia e pediu que marcassem uma conversa.

Afirmam que o mandatário quer usar seu peso político para conseguir que o ministro conceda a liminar solicitada pela AGU o quanto antes.

O presidente Lula durante a primeira plenária estadual do Plano Plurianual (PPA) do governo federal, na Arena Fonte Nova em Salvador (BA) - 11.mai.2023-Rafael Martins/Divulgação

Em evento ocorrido em Salvador (BA), Lula chamou a privatização da companhia de "sacanagem".

"A Eletrobras foi privatizada, me parece que por R$ 36 bilhões. Para que o governante queria o dinheiro? Para pagar juro da dívida interna dele. Hoje, não temos [a] estatal e ainda estamos devendo muito", disse.

No pedido ao STF, Lula pretende obter a suspensão de cláusulas da Lei de desestatização da Eletrobras para que a União possa votar com mais de 10% de suas ações em decisões importantes da companhia.

Com isso, a ideia do governo é, sozinho, eleger quatro representantes para o conselho de administração.

Se também for derrubada a restrição de formação de bloco entre acionistas, seria possível ter mais poder de decisão e, quem sabe, até o controle do conselho, órgão que define as diretrizes de gestão da companhia.

Com Diego Felix

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