Embora o calor tenha aumentado, especialmente no Norte e Nordeste, a alta no consumo nacional de energia em julho foi de 0,4% em relação ao mesmo período de 2022.
Dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) revelam que o maior apagão desde 2009 não ocorreu devido às elevadas temperaturas, que fizeram aumentar o consumo de energia no Norte e Nordeste, regiões mais afetadas.
O Maranhão foi o que mais ampliou o gasto em julho, uma alta de 34% na comparação com o mesmo período de 2022. Em seguida ficaram Amazonas (10,7%), Ceará (8%) e Sergipe (7,6%).
Nas regiões ao sul, que lidaram com períodos de frio e maior volume de chuvas, o consumo sofreu retração. As maiores quedas foram de 6,5%, no Mato Grosso do Sul, e de 4% no Rio de Janeiro.
No ambiente regulado, em que consumidores residenciais são abastecidos, a alta foi de 0,8% no comparativo anual, enquanto as indústrias e grandes empresas, que negociam com o mercado livre, a queda foi de 0,4%.
Matrizes
No recorte por geração de energia, as usinas eólicas entregaram quase 20% a mais ao SIN (Sistema Interligado Nacional) em julho. Empreendimentos solares fotovoltaicos, que estão em crescimento nas residências e empresas, geraram 65,4% mais energia na comparação com julho do ano passado.
A fonte hidráulica (que é a maior geradora do país), por outro lado, caiu 7,8%, enquanto a térmica (segunda maior) subiu 11%.
Com Diego Felix
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.