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Moacyr Scliar começa a ter sua obra reeditada na Companhia das Letras

Cronista e escritor prolífico, gaúcho tinha boa parte de seus livros fora de catálogo

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A Companhia das Letras começa agora a reeditar boa parte do que publicou do gaúcho Moacyr Scliar, morto em 2011, já que muitos dos seus livros estavam fora de catálogo.

foto em preto e branco de homem branco de barba preta e camisa listrada
O escritor gaúcho Moacyr Scliar, em fotografia de 1996 - Achutti/Folhapress

Mais de dez obras do autor, que escreveu crônicas na Folha dos anos 1990 até perto de sua morte, voltarão com novas capas, incluindo "A Mulher que Escreveu a Bíblia", "Os Leopardos de Kafka" e "A Orelha de Van Gogh".

O primeiro a retornar às estantes, ainda em setembro, será "O Centauro no Jardim", que também vai ganhar uma versão em quadrinhos.

"A Majestade do Xingu" terá uma edição especial com textos de apoio de Paulo Scott e Michel Laub. E Regina Zilberman organiza uma nova antologia de contos do autor.

O projeto é coordenado por Pedro Schwarcz, editor-assistente na Companhia, que ressalta a pertinência de resgatar um escritor com uma "linguagem muito particular dentro da literatura brasileira".

"É um hibridismo sem hermetismo, que usa elementos do romance histórico, do fantástico e dos mitos formadores da cultura judaico-cristã de forma sofisticada e acessível."

PERIGO NA ESQUINA A pesquisadora Bruna Ramos da Fonte dedicou dez anos a coletar depoimentos e informações para um livro sobre a música de protesto contra as ditaduras da América Latina —a obra, que sai pela Rocco, deve se chamar "Apenas uma Latino-Americana". A autora viajou pelo continente articulando as obras de Violeta Parra, Mercedes Sosa e Silvio Rodriguez, por exemplo, à de brasileiros como Belchior e Capinam, que se opuseram aos militares no Brasil —o golpe, aliás, completa 60 anos em 2024, quando o livro sairá.

ilustração de corpo humano fatiado em diversas cores e formas para representar sentimentos
Marcelo Cipis ilustrou o livro infantil 'Sinto Muito', feito com o poeta Iuri Pereira para a editora Peirópolis - Marcelo Cipis/Divulgação

GENTE JOVEM REUNIDA A próxima edição do Festival Literário do Museu Judaico de São Paulo, que acontece de 30 de novembro a 3 de dezembro, fechou a presença do intelectual americano Lewis R. Gordon, autor de "Medo da Consciência Negra", e da jornalista brasileira Betina Anton, que lançará no evento o ainda inédito "Baviera Tropical", sobre Josef Mengele. Os dois livros são da Todavia.

O SEU LÁBIO E A SUA VOZ A Carambaia está prestes a estrear uma coleção dedicada à literatura erótica, batizada apropriadamente de "Sete Chaves". Com coordenação de Eliane Robert Moraes, referência em sacanagem literária, será inaugurada por "Rosa Mística", da uruguaia Marosa di Giorgio, e "Cinema Orly", do brasileiro Luís Capucho.

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