Ao contrário de alguns petiscos brasileiros, a origem do dadinho de tapioca é mais conhecida: ele surgiu de uma improvisação na cozinha de Rodrigo Oliveira, conhecido chef do restaurante Mocotó, na zona norte de São Paulo, e hoje jurado do MasterChef.
Certa vez, por distração, o chef deixou endurecer uma mistura de tapioca, leite, queijo, ovos e manteiga. Para não desperdiçar, resolveu cortar e fritar os cubinhos em imersão. Nascia ali um belisquete replicado em muitos outros bares e restaurantes país afora.
Neste mês, os dadinhos ganham escala industrial e chegam às gôndolas dos supermercados. A novidade é fruto de uma parceria entre Oliveira e a NUU Alimentos, que se propõe a fabricar produtos congelados de maneira sustentável e com responsabilidade ambiental —o que rendeu à marca um reconhecimento na ONU como uma das 50 empresas que lideram o movimento de alimentação regenerativa no mundo.
"Quando recebi o convite da NUU para levar os dadinhos aos supermercados, fiquei entusiasmado porque os nossos propósitos, o que acreditamos para o futuro da alimentação, estão alinhados", explica Oliveira, que foi à fábrica da marca em Patos de Minas e participou das decisões de produção do novo produto.
Nas gôndolas, o dadinho de tapioca terá duas versões. O tradicional, exatamente como é servido no restaurante Mocotó, e o vegano, preparado com leite de macadâmia e grãos fermentados, como linhaça e quinoa. Ambos serão acompanhados do tradicional molho que sempre acompanha os dadinhos, e podem ser preparados ao gosto do freguês: frito em imersão ou assado no forno ou na airfryer.
Cada caixinha, com 330 gramas de dadinho e uma porção de molho, custa R$ 29,99 e estará disponível em grandes redes de supermercados de São Paulo. O aplicativo Daki, que opera na capital paulista, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, também oferece o produto.
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