Descrição de chapéu violência

Médicos mortos no Rio foram atingidos por ao menos 4 tiros cada um

Maior parte dos disparos acertou peito das vítimas, o que reforça a tese de execução

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Rio de Janeiro

Os três médicos mortos a tiros na madrugada desta quinta-feira (5), no Rio de Janeiro, foram atingidos por ao menos quatro disparos cada um. De acordo com o laudo inicial, a maior parte dos tiros atingiu o peito das vítimas —o que reforça, segundo policiais ouvidos pela Folha, a tese de que foi uma execução.

Dois dos mortos são de São Paulo e o terceiro é da Bahia. As vítimas são Marcos de Andrade Corsato, 62, Diego Ralf de Souza Bomfim, 35, e Perseu Ribeiro Almeida, 33. Eles estavam na cidade para participar de um congresso internacional de ortopedia.

Médicos aparecem em foto feita no quiosque no Rio de Janeiro
Médicos aparecem em foto feita no quiosque no Rio de Janeiro; polícia suspeita que Perseu Almeida (à direita) foi morto por ter sido confundido com um miliciano da zona oeste do Rio - Reprodução

A principal linha de investigação é que Almeida teria sido confundido com um condenado por integrar uma milícia do Rio e que deixou a cadeia neste ano. O médico tem semelhanças físicas com Taillon de Alcantara Pereira Barbosa, 26, acusado pelo Ministério Público estadual de ser um miliciano de Rio das Pedras.

Segundo a necropsia das vítimas, os três levaram entre 4 e 5 tiros cada um. Como o laudo está em segredo de Justiça, não é possível saber o número exato. O que se sabe é que Marcos Corsato foi quem levou mais tiros e foi o único que levou um tiro próximo ao pescoço. A maioria dos disparos atravessou o corpo dos médicos.

Policiais ouvidos pela reportagem disseram que, pelas marcas dos tiros, os criminosos tentaram acertar em regiões vitais das vítimas, como o coração —o que reforça a tese de execução.

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