A Premier League anunciou neste sábado (12) que retirou do proprietário russo do Chelsea, Roman Abramovich, sua licença para ser dirigente de clubes após o congelamento de seus bens pelo governo britânico.
"Após sanções impostas pelo governo britânico, a diretoria da Premier League removeu Roman Abramovich de seu cargo de diretor do Chelsea Football Club", informou a entidade que organiza o Campeonato inglês.
A decisão, contudo, "não tem impacto na capacidade do clube de treinar e jogar partidas", disse o breve comunicado.
Na última quinta-feira (10), o governo britânico anunciou novas sanções contra vários empresários russos, incluindo o bilionário Roman Abramovich, dono do Chelsea desde 2003.
Essa medida, tomada com base nas ligações de Abramovich com o presidente russo Vladimir Putin, que ordenou a invasão militar da Ucrânia, foi acompanhada de uma autorização do clube para continuar suas atividades, mas com importantes restrições.
O Chelsea não pode vender ingressos para seus jogos, nem faturar com merchandising, além de não poder contratar jogadores ou renovar os contratos de seus atletas.
A venda do clube, decidida por Abramovich antes do congelamento de seus bens, poderá ser efetivada, mas o sinal verde do governo para a operação estaria condicionado à não obtenção de nenhum benefício pelo magnata.
Abramovich prometeu durante o anúncio da venda do clube, em 2 de março, que o dinheiro iria para uma fundação para ajudar as vítimas da guerra na Ucrânia.
Ao longo dos anos, o bilionário russo de 55 anos investiu cerca de 1,8 bilhão de euros (aproximadamente R$ 10 bilhões) no clube, conquistando 19 títulos.
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