Lewis Hamilton e Serena Williams se uniram a um dos três grupos que formam o "shortlist" para a tomada de controle do Chelsea, agora que o leilão pelo clube da Premier League está entrando em sua etapa final.
O piloto britânico de F1 e a lenda americana do tênis estão apoiando a oferta organizada por Martin Broughton, um dos líderes financeiros de Londres, e pelos bilionários do capital privado Josh Harris e David Blitzer, de acordo com pessoas informadas sobre o assunto.
Hamilton e Williams se tornaram parte do grupo que tenta adquirir o Chelsea do bilionário russo Roman Abramovich, que é alvo de sanções e decidiu vender o clube como resultado da guerra da Rússia contra a Ucrânia. O clube tem perfil mundial, é uma das equipes mais conhecidas da Premier League e a sua venda está atraindo alguns dos investidores mais ricos do planeta.
Não se sabe quanto capital Hamilton e Williams estão dispostos a investir, no entanto. O canal de TV por assinatura Sky News, que noticiou o envolvimento deles, afirmou que tinham prometido investir cerca de 10 milhões de libras cada um na transação.
Uma porta-voz de Hamilton confirmou que ele tinha se unido ao consórcio de Broughton, mas disse que os números quanto ao seu investimento não procediam, embora tenha se recusado a informar o valor correto.
Williams, que venceu 23 torneios de Grand Slam, faturou US$ 94 milhões em prêmios em suas quase três décadas de carreira no tênis. Em março, sua empresa, a Serena Ventures, disse ter arrecadado US$ 111 milhões em capitalização para criar um novo fundo de investimento.
Representantes de Williams não responderam de imediato a pedidos de comentários
O financista americano Todd Boehly está liderando uma oferta rival pelo Chelsea, com apoio da Clearlake Capital, enquanto os magnatas dos esportes Stephen Pagliuca e Larry Tanenbaum também submeteram uma oferta na semana passada.
Um quarto grupo, com apoio da família Ricketts, de Chicago, do bilionário dos fundos de hedge Ken Griffin e de Dan Gilbert, proprietário do Cleveland Cavaliers, da NBA, abandonou o leilão na semana passada.
O banco de investimentos Raine Group está organizando o processo de venda, que está entrando em seus estágios finais, com o anúncio de uma oferta preferencial previsto talvez já para a próxima semana. O ganhador terá de obter aprovação do governo do Reino Unido e da Premier League antes que a aquisição possa ser concluída.
O envolvimento de Hamilton e Williams na oferta pelo Chelsea veio depois que a diversidade se tornou um tema chave no leilão, quando a família Ricketts atraiu críticas renovadas dos torcedores do Chelsea por comentários hostis ao islamismo feitos pelo seu patriarca em emails que vazaram para a imprensa.
Uma pessoa próxima a Hamilton apontou para a experiência dele no esporte e na promoção da diversidade e inclusão como potenciais benefícios para o Chelsea.
Hamilton, que já conquistou sete títulos mundiais de F1, é o primeiro piloto negro na categoria. Ele buscou promover a diversidade no automobilismo e liderou a resposta de seu esporte quando a polícia assassinou George Floyd em Minneapolis, em 2020.
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