Descrição de chapéu Folha, 100 jornalismo

Centenário reforça credibilidade e confiança do leitor na Folha, aponta Datafolha

Leitorado considera o jornal inovador e tradicional na mesma medida; 88% o veem como crítico

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São Paulo

A Folha chega aos 100 anos transmitindo maior credibilidade e confiança a seu leitorado.

É o que aponta pesquisa do Datafolha feita nos dia 2 a 4 de fevereiro por telefone com 579 assinantes e leitores secundários do jornal, em suas versões impressa e digital.

Ilustração de porta grande e aberta com a placa "Folha" na frente
Ilustração da entrada da sede Folha, na av. Barão de Limeira, em São Paulo - Catarina Pignato

Os ouvidos tinham mais de 18 anos, e eram de todas as regiões do país. A margem de erro é de quatro pontos percentuais.

Segundo o instituto, o centenário torna o jornal mais confiável e crível para 82% dos ouvidos, enquanto 15% não acham isso e 4%, não souberam responder.

Para o universo de quem a lê, a Folha é uma publicação ao mesmo tempo inovadora e tradicional, na mesma medida: 48% enxergam ambos os atributos. Não souberam dizer 4%.

Já o espírito crítico, um dos pilares do Projeto Folha, que norteia seu jornalismo, é característica marcante, com 88% dos ouvidos o reconhecendo. Para 10%, o jornal não é crítico, e 2% não responderam.

Os leitores elencaram motivos pelos quais procuram as plataformas da publicação: 54% se consideram bem informados, 14% buscam a credibilidade, 14%, os colunistas, 12% contam com a qualidade do produto, 11%, com seu conteúdo, 8%, com a imparcialidade e 5%, com o senso crítico.

O leitor da Folha tem, em média, 16,4 anos de convívio com o jornal. A maior parte dos ouvidos, 28%, é assinante ou leitora há mais de 20 anos, enquanto 13% a acompanham por um período de 15 a 20 anos. Estão com o jornal há entre 1 e 2 anos semelhantes 12%, enquanto 7% a leem há menos de 1 ano.

O Datafolha fez algumas pesquisas semelhantes ao longo dos anos, em 1997, 2000, 2007, 2011 e 2018, mas os dados são incomparáveis porque os universos analisados eram díspares —eram pesquisas presenciais feitas no estado de São Paulo e em capitais com grande concentração de leitores.

Os leitores aprovam qualidades do jornalismo praticado pela Folha. A pluralidade é aprovada, ou seja, teve de nota 6 a 10, por 87%. O equilíbrio, por 90%. Já a imparcialidade é assim vista por 82% e 90% acham que ele gera polêmicas.

O Datafolha buscou saber se os leitores estão satisfeitos com a principal cobertura neste ano que antecedeu a celebração do centenário, a da pandemia da Covid-19. A consideram ótima ou boa 90% dos entrevistados, ante 9% que a veem regular e 1%, como ruim ou péssima.

Questionados sobre quais assuntos o jornal deveria abordar, a relação apontada de forma espontânea foi pulverizada. Para 9%, deveria haver mais reportagens sobre cultura e educação, enquanto 6% citaram economia, 5%, política e 2%, saúde.

Já quando a questão era sobre o interesse que assuntos despertam, 80% apontaram política nacional como algo que lhes é muito importante, 17%, um pouco e 3%, desimportante.

Índices semelhantes foram registrados em cultura (80% de "muito interesse" e 20% de "algum interesse") e saúde (78% de muito, 22% de algum, 1% de nenhuma importância).

Entre os temas usualmente cobertos no noticiário, o leitor da Folha se interessa menos por esporte, com 29% de grande busca pelo assunto, 47% de "alguma" e 25% de "nenhuma", e polícia/violência: 10%, 57% e 33%, respectivamente.

Em outra pesquisa do Datafolha, feita em 27 e 28 de janeiro deste ano, foi aferida a impressão dos leitores sobre a posição política do jornal. Para 4%, a Folha está à esquerda, para 28%, à centro-esquerda. A classificam de centro 33%, de centro-direita, 28%, e de direita, 4%.

Já 12% dos leitores se declaram de esquerda, enquanto 5% acreditam que o jornal deveria se posicionar nessa faixa do espectro político. Outros 43% se disseram de centro-esquerda, enquanto 31% querem a Folha com essa posição.

Afirmam-se de centro 23%, e 41% acham que este seria o posicionamento ideal da publicação. De centro-direita se classificam 16%, enquanto 14% defendem tal definição para o jornal. Por fim, 5% se declaram de direita, com 4% desejando essa classificação para o jornal.

O leitorado da amostra analisada pelo Datafolha agora em fevereiro era composto por 54% de homens e 46% de mulheres. São pessoas com alto grau de instrução, com 90% apresentado curso superior, 8% médio e 1%, ensino fundamental.

Do ponto de vista de renda familiar média mensal, 45% ganham até 10 salários mínimos, 28%, entre 10 e 20 salários e 14%, acima de 20%.

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