Fundo investirá R$ 7 milhões em projetos de valorização da cultura negra

Edital da Ambev em parceria com o PretaHub vai apoiar iniciativas com recorte racial em artes, gastronomia, turismo, moda e literatura

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo (SP)

O Fundo Bora Cultura Preta, lançado neste mês pela Ambev em parceria com o PretaHub, vai destinar R$ 7 milhões em apoio a projetos de entretenimento e cultura liderados por pessoas negras.

Podem se inscrever projetos de todo o país relacionados a artes, artes visuais, gastronomia, produção e difusão de conteúdo digital, negócios de impacto nas indústrias criativas, turismo, festivais, moda e literatura. As inscrições vão até o dia 26 de maio no site do Prosas.

Dois empreendedores expoem seus produtos na Feira Preta, evento que reúne empreendedores negros de diversas partes do país
Objetivo do fundo é fomentar projetos de entretenimento e cultura liderados por pessoas negras; na foto, uma apresentação durante a Feira Preta, evento que reúne empreendedores negros de diversas partes do país - Divulgação/Evensen Photography

Formado com recursos da Ambev e provenientes de leis de incentivo à cultura, o fundo é parte de um programa maior da empresa, o Bora, cuja meta é impactar a vida de cinco milhões de pessoas até 2030.

"Queremos continuar fomentando iniciativas que vão além de impacto social com recorte racial, mas que estejam focadas na inclusão produtiva", afirma Felipe Santiago, diretor de Patrocínios e Marketing de Experiência da empresa.

Os projetos serão avaliados por uma banca de profissionais externos e também de colaboradores e representantes do grupo de afinidade racial da Ambev.

Além do apoio financeiro, os selecionados participarão do Afrolab, programa de capacitação realizado pelo PretaHub, aceleradora do empreendedorismo negro. A ideia é proporcionar uma jornada de longo prazo, com suporte e acompanhamento para integração destes empreendedores e profissionais com o mercado.

Para Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta e idealizadora do PretaHub, o lançamento do fundo pode inspirar outras empresas a reconhecerem o potencial da população negra.

Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta e da PretaHub; mulher negra de cabelos cacheados, usando blusa e batom vermelhos sorri
Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta e do PretaHub - Divulgação/Evensen Photography

"O Fundo de Cultura Preta não é só sobre valorizar o potencial criativo da população negra, é também reconhecer o protagonismo intelectual e criativo. É sobre contribuir para a distribuição de renda de forma mais equânime.", afirma Adriana, que também integra o Comitê Externo de Diversidade da Ambev.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.