Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter

Refúgio político

Cubanos decidiram fugir e ficar no Brasil há mais de um ano.


Mais resultados: Anteriores 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Próximos
Comentários dos leitores
Carlos Lungarzo (99) 03/02/2009 13h17
Carlos Lungarzo (99) 03/02/2009 13h17
O principal desses sistemas terroristas foi "Gládio", um organismo de enorme poder, financiado pelos Estados Unidos e embutido na NATO. (Vejam como a EU tem motivos para defender Itália). Em 1974, a CIA de Roma financiou ao coronel Sogno para dar um golpe fascista, porque o Partido Comunista avançava no eleitorado. O golpe fracassou por alguns detalhes, mas os fascistas organizaram ações terroristas através de "Gládio". Alguns jornalistas franceses acham que Gládio foi fundado diretamente por Aldo Moro, mas não há provas concretas. Veja: http://www.humanite.fr/2005-10-07_International_La-critique-Recit-d-un-brigadiste
Os fascistas já em 1969 tinham explodido um banco de Milão matando 16 civis. Em 1973, atacaram o ministro Mariano Rumor matando 4 civis e ferindo 45. O governo atribuiu o fato à esquerda, mas comprovou-se logo que o autor foi o neo-fascista Gianfrancesco Bertolli (dito "el Negro", por seus laços com terroristas da América Latina). O influente general Maletti foi acusado de conhecer o ataque e omitir avisar o governo, e foi condenado a 15 anos de cadeia. Curiosidade: Maletti fugiu à África do Sul, onde morreu em 2001, SEM QUE NINGUÉM PEDISSE SUA EXTRADIÇÃO.
A partir de 1975, grupos de esquerda tentaram contra-ataques, sem perceber que os fascistas eram muito fortes e não poderiam ser vencidos. Conhece-se pouco do papel do Vaticano e da Máfia em esta estratégia de tensão, mas há várias teorias sobre o assunto. Bom, se isto é democracia...
12 opiniões
avalie fechar
Harry GP (2) 03/02/2009 12h04
Harry GP (2) 03/02/2009 12h04
VERGONHOSO as autoridades brasileiras criarem uma crise diplomatica com 1pais amigo, como a Italia para defender um assassino q matou quatro pessoas e ainda deixou um paralitico ate hj em cadeira de rodas. Deixo meu repudio por essa ATITUDE IRRESPONSAVEL, aqueles que deveriam ser impaciais e nao tomarem decisao de cunho partidario-politico(o que mais parece a defesa desse que nem brasileiro e').E' uma falta de respeito com as familias daqueles que foram vitima desse homem.E' UMA TOTAL FALTA DE RESPONSABILIDADE. Vergonha para o Brasil comprar uma briga estupida e desnecessaria com a Italia para defender um assassino. Por mais que nao hajam extraditado Cacciola,um erro nao justifica outro, e essa seria a melhor oportunidade para o Brasil dar um tapa de luvas na Italia,mas nao souberam ser coerente e apelaram para o parternalismo companheirista.Vergonhem-se MInistros e qualquer UM que esteja defendendo ESTE ASSASSINO. Condendado e justiciado pela justica italiana.A Midia italiana esta dando muita enfase a este caso, SE CASO,os IRRESPONSAVEIS DE BRASILIA, ainda nao se deram conta,NO FINAL DAS CONTAS,seremos nos Brasileiros a pagar por MAIS UMA STAPARFUDIA, INSENSATA E IRRESPONSAVEL DECISAO DA JUSTICA BRASILEIRA,principalmente quando se viajar pra Europa.O Brasil interferiu em problemas Italianos como se nos ja nao houvessemos tantos.LULA ESTA SENDO FALHO em defender tal posicao a favor de Batisti. Os Erros de hoje serao nossas consequencias amanha.Q nao seja tarde.Abs 20 opiniões
avalie fechar
Carlos Lungarzo (99) 03/02/2009 11h30
Carlos Lungarzo (99) 03/02/2009 11h30
Excelente o comentário de Sufyan Droubi. As violações aos direitos humanos e os crimes contra a humanidade não foram muito piores no Brasil que na Itália. É claro que Europa precisava manter as aparências, mas, mesmo assim, há um elenco de numerosas torturas, assassinatos, intimidações, etc. Este assunto deve ser enfatizado como faz este leitor. Creio que é a maneira correta e substantiva de tratar o problema. 8 opiniões
avalie fechar
Paulo Martins Martins (40) 03/02/2009 09h32
Paulo Martins Martins (40) 03/02/2009 09h32
Esse caso Battisti está muito interessante. Agora veremos o que de fato somos. Será que ainda somos uma república bananeira? Os do velho mundo acham que sim e imaginam até que podem dar ultimatos ao STF ("Dez dias para decidir). Veremos o real tamanho e caráter dos que zelam por nossa dignidade nacional. O nosso país deve ser soberano e as decisões de nossas autoridades devem ser respeitadas! e que fechem as matracas os colonizados e oportunistas de sempre! 8 opiniões
avalie fechar
Anna Lins (71) 03/02/2009 09h25
Anna Lins (71) 03/02/2009 09h25
não adianta, essa coisa toda de extrativismo, exploração, escravidão não acabou, apenas mudaram os nomes, personagens e vítimas, na época da coroa, por muito menos impostos (o quinto) q equivalia a 20% dos resultados, o povo se revoltou, hj nossa carga tributária passa de 40% e ficamos calados (quem é q se mete a besta...) somos explorados por nós mesmo (povo da mesma raça), e continua a desigualdade, a injusta distribuição de renda, os interesses de uma minoria privilegiada se sobrepondo às reais necessidades do povo...e não tem quem possa com esses caras...
"O poder emana do povo"...conversa mole...o poder emana do dinheiro do povo q vai pras mãos de meia dúzia p/ satisfazer os sórdidos interesses dessa minoria...e esse "deita e rola" vai longe, pelo menos qdo havia oposição havia esperança, e agora???...
10 opiniões
avalie fechar
josé reis barata barata (3528) 03/02/2009 09h06
josé reis barata barata (3528) 03/02/2009 09h06
Sr. Tarso, qual a sua opinião?
Aqui e acolá, lá vem uma decisão política (de Presidentes e Ministros) que demole ou desacredita a soberania.Embora conste explicitamente do art. 1º da CF como fundamento da República Federativa do Brasil; do propalado Estado Democrático de Direito.Contudo,torna-se primeiro concordar sobre a coisa, a natureza dela, o significado.Os advogados que escreveram a CF não tiveram e não têm compromisso com o significado das palavras, são instrumentos de trabalho deles;dos políticos demagogos; e, dos jornalistas também.
Conceito é algo que se imagina da realidade, vive em lucubrações pessoais e a ciência o discute ainda hoje em face os inexpugnáveis domínios do "ser" e do "dever ser"; da matéria e do metafísico; do real e do imaginário; da ciência e da política.
Soberania? Argamassa do Estado "moderno".Concordam? Concordando, ingressamos em outro problema diretamente relacionado que a globalização agrava e que conservam visões distintas do ocidente e oriente: Estado? Inadequado vestido político da antiga e diminuta cidade-estado que se tornou o cobertor curto de um agigantamento;monopólio do uso legítimo da violência física em determinado território. Esta é a gênese e distinção conceitual, prática e consensual.Agora,em um mundo em crise, onde as divergências e disputas religiosas, étnicas e econômicas beiram as raias de um terrorismo "lato sensu" incontrolável,inclusive interno, é oportuno flexibilizar o conceito ou é conduta política irresponsável?
125 opiniões
avalie fechar
Sufyan Droubi (1) 03/02/2009 08h04
Sufyan Droubi (1) 03/02/2009 08h04
Ha algo que me preocupa nesse debate todo: fala-se muito sobre o incidende diplomatico e quase nada sobre o merito de todo o imbroglio. A Italia, que brada aos quatro ventos respeito as decisoes do seu Judiciario, nao esteve em melhor posicao politica que o Brasil nestas ultimas decadas, nao tendo a menor condicao de exigir isso ou aquilo do Brasil. Na decada de 70, especificamente, o pais conheceu os mesmos anos de chumbo que, nas paragens brasileiras, causaram torturas e mortes. Battisti se envolveu em lutas contra um Estado torturador. Fugiu para a Franca quando Mitterrand prometeu asilo. Com a morte de Mitterrand, o Judiciario frances decidiu por extraditar Battisti e outros, criando um problema imenso para a Franca que, ao que parece, por vias discretas, exportou-o para o Brasil. Com outras palavras, a covardia francesa, que a impediu de manter sua palavra, criou o incidente diplomatico envolvendo o Brasil. Pior que tudo, Battisti foi condenado a revelia (ou seja, sem ter participado do processo, sem ter apresentado defesa), sendo-lhe aplicada a prisao perpetua. Sem os detalhes da acusacao, dificil opinar sobre se os crimes foram comuns ou politicos, mas a descricao de como se deu o processo judicial casa bem com a maneira de julgamento de crimes politicos. O ponto e: essa situacao merece ser tratada com mais cuidado, e nao com a pressa que tanto quer a Italia e que a beneficiaria, caso os crimes, se realmente existentes, fossem politicos. 10 opiniões
avalie fechar
Carlos Lungarzo (99) 03/02/2009 08h00
Carlos Lungarzo (99) 03/02/2009 08h00
O QUE A EUROPA GANHA ?
Recomendo o livro de N. Chomsky, Rumo a uma nova Guerra Fria, uma coletânea do mais brilhante material político-humanístico produzido nas últimas 4 décadas. Por que? Porque a Guerra Fria foi um confronto, não só de ideologias e modos de vida, (capitalismo contra comunismo, imperialismo contra libertação), mas de interesses nacionais. Os soviéticos, apesar de sua auto-declaração de marxismo, eram tão patrioteiros como qualquer país capitalista. Então, a queda do Muro de Berlim e o Fim da URSS faz 20 anos, NÃO SIGNIFICA QUE AS TENSÕES DESAPARECERAM TOTALMENTE. Aliás, a reação do mundo islâmico contra a nova Cruzada dos países cristãos, cria outro fronte de fricção. Provas?: Irão, o sistema anti-míssel americano, Meio Oriente, Paquistão, e outros. Na Europa, os partidos de esquerda legal tiveram uma média de 30% dos votos nas últimas décadas, o que não é pouco se pensarmos nos riscos e dificuldades que deve encarar a esquerda, e sua desigualdade de recursos com a direita.
A EU não faz uma caçada de bruxas MÁXIMA, como os Estados Unidos, mas não dispensa algumas fogueiras, quando é possível. A última lei sobre imigração é uma das mais iníquas aberrações xenófobas da história recente. Na Europa, existe receio até da esquerda parlamentar (socialistas e ex-comunistas). A caçada contra Battisti, então, tem sim um interesse: não deixar passar nenhuma oportunidade para reprimir e coibir, especialmente quando se dispõe da cumplicidade de outros países.
8 opiniões
avalie fechar
adali adali (190) 03/02/2009 06h46
adali adali (190) 03/02/2009 06h46
Aos inimigos e traidores do Brasil, presentes nesse forum, é preciso faze-los lembrado, que no caso de Salvatore Cacciola, mafioso ladrao italiano que deu enorme rombo financeiro no Brasil; fomentando a quebra de inúmeras empresas e bancos, resultando em demissões de milhares de brasileiros e brasileiras. O meliante foi acolhido, acobertado e protegido pela justica e autoridades italianas. Mesmo como foragido da justiça brasileira, e procurado pela Policia Internacional - Interpool, as autoridades do Brasil, buscou por todos os meios sua extradição por via diplomática, visto que ele tinha cidadania brasileira. No entanto, a arrogante Itália, desprezo-nos, não só nao atendeu o pedido do Brasil, como manteve o criminoso em liberdade, usufruindo os milhões de dólares roubados do Brasil, felizmente o facista protegido italiano foi preso pela Interpool em um de seus passeios pela Europa. Agora o Brasil em termos diplomáticos deve manter e dar uma resposta no mesmo tom que recebera da Itália, e nao somente isso, mas tambem deve chamar seu embaixador da chantagista Itália, nao só para consulta, mas para imediata e definitivamte aproveitar a oportunidade para romper toda e qualquer relacao diplomática com o histórico e nojento facismo italiano, O mundo e a Itália precisam descobrir que o Brasil nao é uma mera republiqueta dependente deles. Agora o bom censo manda Brasil nao só libertar, mas ainda proteger Battisti da tirania facista que contaminou a justica e a politica Italiana. 312 opiniões
avalie fechar
Fernando Farrugia Albacete (9) 03/02/2009 06h44
Fernando Farrugia Albacete (9) 03/02/2009 06h44
Acredito que se a União Europeia entrar em jogo a pressão da comunidade internacional sobre o Brasil deve aumentar, e com tanta teimosia é capaz de degrenir a imagem do Brasil com a União Europeia e com o resto do mundo. 3 opiniões
avalie fechar
Luís da Velosa (1507) 03/02/2009 04h54
Luís da Velosa (1507) 03/02/2009 04h54
Não vamos permitir os italianos nos drobrarem, nos porem em genuflexão. O ministro Gilmr Mendes sabe muito bem o que faz. 9 opiniões
avalie fechar
Carlos Lungarzo (99) 03/02/2009 00h32
Carlos Lungarzo (99) 03/02/2009 00h32
Quando caíram as ditaduras do Continente nos anos 80, os novos governos precisavam mostrar que eram melhores, e colocaram certa ênfase formal nos direitos humanos. O problema foi que os familiares e amigos das vítimas (vários milhões) levaram a promessa a sério e começaram a fazer grande pressão. Foram criadas, então, secretarias ou ministérios de DH, que, na maioria dos casos, tomaram algumas medidas simbólicas. Em vez de promover a punição dos algozes fardados, dificultaram seu julgamento. Em fim, esses órgãos serviram para CONTROLAR AOS ATIVISTAS E ONGS DOS MOVIMENTOS DE DIREITOS HUMANOS, e não para evitar sua violação e punir aos culpados.
O CONARE é um pouco melhor, porque a maior parte dos refugiados são pessoas ignotas e sua proteção não exige nenhuma coragem. Dá refúgio àqueles que ninguém reclama. Ora, esse refúgio ou asilo é territorial e não diplomático, como o que dá uma embaixada. Assim sendo, PORQUE O MRE PRECISA DAR PALPITE NESTE ASSUNTO? Se o Conare quer saber se uma pessoa corre risco em Sudão não precisa perguntar a um diplomata. Isto prova que, quando a vítima é importante, o asilo se concede ou se nega como forma de negociação. Aliás, por que o ACNUR, que tem certa credibilidade, PARTICIPA APENAS COMO OBSERVADOR?
No caso Battisti, chegaram ao extremo de aceitar como qualificação a que o próprio governo perseguidor atribuiu. Aliás, todo flutua no maior mistério, de maneira tão transparente como deve ter sido o julgamento original do perseguido.
4 opiniões
avalie fechar
Carlos Lungarzo (99) 02/02/2009 22h35
Carlos Lungarzo (99) 02/02/2009 22h35
Existe o hábito de pensar que grandes crises têm sempre causas estruturais, políticas ou econômicas. Contudo, não se deve esquecer a importância dos motivos culturais e emocionais. No caso Battisti, as razões políticas ("apagar" um dos poucos sobreviventes das chacinas fascistas dos 70) são relevantes, mas não as principais. Os descendentes de italianos conhecemos o interior da cultura de Dante (e do Duce), e entendemos o circo montado por Berlusconi.
Essa cultura é uma combinação de tradições que incluem circos romanos, machismo, intolerância, anti-semitismo, colonialismo, Santo Ofício e o próprio fascismo (que o nazismo copiou). Durante séculos, as pessoas inteligentes foram queimadas ou presas (Bruno e Galileu, por exemplo), e os que tinham alucinações foram transformados em santos. Famílias inteiras praticaram vendetas sangrentas durante gerações, e até "exportaram" sua destreza aos Estados Unidos e outros países.
Associações como Camorra e Cosa Nostra formam a única cultura do crime em Europa Ocidental. Itália produziu liberais e humanistas como Beccaria e Garibaldi, mas a unificação de 1861 não levou à democracia; veio em seguida a década papal, a monarquia, o fascismo, e depois...?
O antídoto contra isto não é uma oca reclamação de soberania, numa troca de chavinismo por chavinismo, mas uma exigência de Direitos Humanos e de sentido civilizatório, algo que a cultura italiana talvez adquirida (por que não?) num par de séculos.
12 opiniões
avalie fechar
Carlos Lungarzo (99) 02/02/2009 22h09
Carlos Lungarzo (99) 02/02/2009 22h09
Existe o hábito de pensar que grandes crises têm sempre causas estruturais, políticas ou econômicas. Contudo, não se deve esquecer a importância dos motivos culturais e emocionais. No caso Battisti, as razões políticas ("apagar" um dos poucos sobreviventes das chacinas fascistas dos 70) são relevantes, mas não as principais. Os descendentes de italianos conhecemos o interior da cultura de Dante (e do Duce), e entendemos o circo montado por Berlusconi.
Essa cultura é uma combinação de tradições que incluem circos romanos, machismo, intolerância, anti-semitismo, colonialismo, Santo Ofício e o próprio fascismo (que o nazismo copiou). Durante séculos, as pessoas inteligentes foram queimadas ou presas (Bruno e Galileu, por exemplo), e os que tinham alucinações foram transformados em santos. Associações como Camorra e Cosa Nostra formam a única cultura do crime em Europa Ocidental. Itália produziu liberais e humanistas como Beccaria e Garibaldi, mas a unificação de 1861 não levou à democracia; veio em seguida a década papal, a monarquia, o fascismo, e depois...? (Por sinal, em todas as línguas se conhece a palavra Vendetta.) O antídoto contra isto não é uma oca reclamação de soberania, numa troca de chavinismo por chavinismo, mas uma exigência de Direitos Humanos e de sentido civilizatório, algo que a cultura italiana ainda não teve oportunidade de adquirir.
7 opiniões
avalie fechar
sérgio carneiro (284) 02/02/2009 21h36
sérgio carneiro (284) 02/02/2009 21h36
Ainda ao Sr. Celio Sousa

Diferença entre o degredo Australiano e o Brasileiro.

A Inglaterra criou uma colônia penal na Austrália. Mandou soldados para controlá-los e vigiá-los.

Portugal abandonou os degredados a sorte.

Tanto Portugal como a Inglaterra queria explorar suas novas conquistas. O primeiro explorando o Pau Brasil, açúcar, ouro, diamante. E o segundo conhecer e mapear as novas terras.

Os colonos Australianos tinham um sentimento diferente dos nossos. Os Australianos queriam construir um país.

A Inglaterra mandou cerca de 160.000 prisioneiros para o continente australiano por mais de 80 anos transformando Australia em um país do primeiro mundo. Portugal não precisou de tantos e nem de muito tempo para deixar este país no terceiro mundo.
31 opiniões
avalie fechar
Diocleciano Campos (188) 02/02/2009 21h25
Diocleciano Campos (188) 02/02/2009 21h25
O MINISTRO TARSO GENRO DEMONSTROU CORAGEM AO INFRENTAR OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E DECIDIR PELO ASILO AO CESARE BATTISTI. SE FOSSE UM POLÍTICO COVARDE E POPULISTA NÃO TERIA TOMADO TAL DECISÃO. NÃO É FÁCIL REMAR CONTRA A MARÉ. ESSE BATISTTI VIVEU MUITO TEMPO COMO ASILADO POLÍTICO NA FRANÇA, E QUE EU SAIBA A ITÁLIA NÃO ROMPEU RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS COM ESSE PAÍS. ENTÃO POR QUE SERÁ QUE A REAÇÃO AO BRASIL FOI DIFERENTE? PORQUE O BRASIL É UM PAÍS POBRE? E COMO PAÍS POBRE PERTENCENTE AO TERCEIRO MUNDO DEVERIA ACATAR ÀS ORDENS DADAS PELA ITÁLIA? POR QUE O GOVERNO ITALIANO NEGOU O PEDIDO, FEITO PELO BRASIL, DE EXTRADIÇÃO DO BANQUEIRO LARÁPIO DOS COFRES PÚBLICOS SALVADORE CACCIOLA? A ITÁLIA ALEGOU QUE NÃO HAVIA ACORDO ENTRE OS DOIS PAÍSES PARA ESSE FIM E QUE ALÉM DO MAIS O MALFEITOR TINHA DUPLA CIDADANIA. SIM, ELE TINHA DUPLA CIDADANIA. MAS TINHA ALGO QUE FOI DECISIVO: MUITO DINHIERO PARA GASTAR NA ITÁLIA. E POR ISSO ERA BEM VINDO. SE FOSSE MAIS UM LATINO POBRE CERTAMENTE TERIA SIDO EXTRADITADO. A ESPANHA QUE O DIGA. E TAMBÉM NÃO ESQUEÇAMOS QUE AS TESTEMUNHAS QUE ACUSAM O ESCRITOR O FAZEM POR DELAÇÃO PREMIADA. OU SEJA ACUSAM-NO PARA LIVRAREM A PRÓPRIA CARA. ENTÃO HÁ PROBABILIDADE DE QUE O ACUSADO SEJA INOCENTE.
HÁ MUITAS ORGANIZAÇÕES ITALIANAS QUE APOIARAM A DECISÃO BRASILEIRA. MAS ISSO A NOSSA MÍDIA "IMPARCIAL" NÃO MOSTROU. A DECISÃO BRASILEIRA FOI SOBERANA. O MINISTRO AGIU CORRETAMENTE. EM MINHA OPINIÃO O MELHOR MINISTRO DA JUSTIÇA QUE O BRASIL JÁ TEVE - PELA SUA CORAGEM!
32 opiniões
avalie fechar
sérgio carneiro (284) 02/02/2009 20h18
sérgio carneiro (284) 02/02/2009 20h18
Ainda ao Sr. Celio Sousa

Quando o Senhor cita que" E pra seu governo, o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que deu um prejuízo de um bi e meio de dólares ao Brasil é incomparavelmente mais perigoso que o terrorista Cesare Battisti".

Pelo seu texto pude concluir que o senhor acha Cacciola é "incomparavelmente" mais perigoso que um terrorista.
É infelizmente temos um desgoverno que pensa da mesma forma.
14 opiniões
avalie fechar
Chris Maria (276) 02/02/2009 18h40
Chris Maria (276) 02/02/2009 18h40
Leio as opiniões deste fórum diariamente. É certo que a democracia nos permite expor nossas opinões dentro da mais absoluta liberdade de expressão. Dentro disso, não posso deixar de questionar aqueles que insistem em debandar o caso Battisti para a esfera política. Minha pergunta é a seguinte: - Se a realidade política do Brasil não lhes agrada por quê não mudam de país? Poderiam ira para a Itália, ou quem sabe para a Espanha, por exemplo. Entra governo... sai governo... e a única coisa que grande parte faz é criticar... criticar... criticar... O que essa massa não faz é ler a Constituição Brasileira (dever de todo o cidadão brasileiro) e também algum ldos vários ivros do ensino fundamental que explicam a função dos 3 Poderes dentro da República Federativa do Brasil. 16 opiniões
avalie fechar
Denis Martins (5) 02/02/2009 18h38
Denis Martins (5) 02/02/2009 18h38
Parece-me que o grande equívoco do Ministro da Justiça brasileira foi a alegação de "fundado temor de perseguição...". Mesmo que ele tenha chegado a essa conclusão... Poderia ser mais hábil politicamente e apenas questionar o direito à defesa de Battisti na Itália, o que, no final das contas, foi o motivo determinante para a concessão do refúgio. A malfadada alegação do "fundado temor" que deu armas para a "indignação" e "sentimento de ofensa" por parte dos políticos neo-fascistas e centristas da Itália... Não fosse isso, eles acabariam se perdendo na empáfia e soberba, cometendo atos falhos injustificáveis, o que deixaria cair sua máscara...
A situação não precisava chegar a esse ponto... Comparar este caso com o do Cacciola é má fé, assim como há nítida má fé dos políticos italianos "indignados", mas com um pretexto de bandeja para explorar...
3 opiniões
avalie fechar
Carlos Lungarzo (99) 02/02/2009 16h27
Carlos Lungarzo (99) 02/02/2009 16h27
(1) Não vamos buscar na história remota (Inquisição, Giordano Bruno, Galileu, Cosa Nostra, Duce, etc.) as causas do que acontece na Itália, mas alguns dados anteriores são necessários, por exemplo, os da época do próprio Battisti. Em 1969, o jornal THE OBSERVER inventou a palavra "estratégia de tensão", para referir-se a uma estratégia usada pela CIA junto com a ditadura militar grega, criando focos de terror para que o povo se sentisse ameaçado e pedisse um governo ditatorial que exterminasse a esquerda. Alguns dos hoje conhecidos como "terroristas de esquerda" foram envolvidos nesse truque, mas a maioria eram reais terroristas de direita. Um papel importante teve o fascismo italiano, que tinha altos e muita tropa nos "carabinieri" e no serviço secreto. Por sinal, o SIS italiano não foi fechado em 1945, como aconteceu com sua "mãe" a Organização para Vigilância e Repressão do Anti-Fascismo (OVRA), mas se "reformou" com fascistas fantasiados sob novas siglas, como a Democracia Cristã e P2. A sociedade secreta P2 funcionava como local de encontro dos grandes políticos, um fato raro para um país "democrático". Um grande escândalo em 1989 revelou que o Berlusconi também estava relacionado com ela. (CONT) 9 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (780)
Termos e condições

Mais resultados: Anteriores 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Próximos

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página