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É
o pior crime social
Reportagem
publicada pela Folha informou sobre irregulares encontradas
em três Estados - Minas, Ceará e Alagoas - na
distribuição da bolsa-escola. É o mais
grave crime que se pode cometer hoje no Brasil contra os esforços
de inclusão social.
A partir
de denúncias recebidas pelo Ministério da Educação,
levantaram-se indícios de que prefeituras estão
cadastrando no programa de bolsa-escola famílias que,
por seu poder aquisitivo, não teriam direito a receber
o auxílio. Uma dessas famílias, de Juatuba (MG),
tem carro, antena parabólica e carro.
Caso se
propaguem esses tipos de denúncia - o que é
possível já que o cadastramento é feito
pelos milhares de prefeituras, pode-se abalar o programa de
bolsa-escola, idéia que ganhou força graças,
em larga medida, ao PT.
É
o mais grave crime social porque não existe no país
um programa tão importante de distribuição
de renda que, ainda por cima, presta-se como estímulo
ao aumento da escolaridade. Planeja-se, afinal, nesse investir
R$ 1,7 bilhão para atender 10,7 milhões de crianças.
O governo
tem poucas condições de fiscalizar tantas prefeituras
ao mesmo tempo. Só resta a saída, a melhor solução,
de as próprias comunidades agirem como fiscais.
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