Descrição de chapéu Ao Vivo em Casa

Alimente-se da ciência, da arte e da emoção, afirma Pedro Bandeira em live

Autor de livros para o público infantojuvenil já vendeu mais de 20 milhões de exemplares

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São Paulo

“Nada mais civilizatório do que a arte”, afirmou o autor de literatura infantojuvenil Pedro Bandeira na live da Folhinha nesta terça (12).

O escritor de 78 anos falou de temas como afeto e comentou a importância da ciência e da literatura. “O maior prêmio que eu tenho como escritor é multiplicar-me”, diz Bandeira ao falar da proximidade com leitores. Ele contou que acompanha a trajetória de muitos deles.

O escritor santista é autor de mais de 80 títulos para crianças e adolescentes, entre eles os best-sellers “O Dinossauro Que Fazia Au-Au” (seu primeiro livro), “A Marca de uma Lágrima” e “O Fantástico Mistério de Feiurinha”, que têm leitores espalhados por gerações.

Questionado por um leitor se pretende escrever algo sobre a pandemia do coronavírus, o escritor lembrou a importância da metáfora —não só em seu trabalho, mas na literatura como um todo.

“Eu publiquei ‘A Droga do Amor’ baseado na Aids, mas sem falar sobre isso no livro”, explicou, acrescentando que “A Droga da Obediência” também é uma metáfora para outro tema: a ditadura militar.

O autor acredita que a pandemia já está em sua obra considerando que a literatura se constrói com temas que resistem à passagem do tempo, como amor em “Romeu e Julieta”, a corrupção em “Macbeth” e a velhice em “Dom Quixote”.

Pedro Bandeira veste camisa, tem barba e bigodes brancos, e sorri
Pedro Bandeira é convidado da Folhinha na série de lives Ao Vivo Em Casa - Núcleo de Imagem

Para ele, não é por acaso que “1984”, livro de George Orwell, seja um best-seller atual, assim como “A Peste”, de Albert Camus. São obras que, embora inspiradas em regimes autoritários do século 20, estão vivas ainda hoje.

“A literatura é alimento, é alimento até para coisas que acontecem depois”, afirma. “Eu tenho essa felicidade. ‘A Droga da Obediência’, por exemplo, ainda está vivo hoje”, diz ele, referindo-se às abordagens de temas como autoritarismo e liberdade.

Ao longo da conversa, o escritor fez a leitura de dois textos de sua autoria que refletem questões do momento atual —um deles uma crônica sobre os desafios de uma traça em dias de pandemia, escrita especialmente para a Folhinha.

Como mensagem final, Bandeira afirmou: “Alimente tua emoção. Alimente-se da ciência, mas alimente-se também da emoção, da arte, da literatura, da música, que fortalecem por dentro.”

As lives da Folhinha acontecem sempre às terças-feiras, às 17h. Integram o projeto Ao Vivo em Casa.

Programação das Lives

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