Leia história em quadrinhos sobre o manto tupinambá, que voltou ao Brasil

Veste sagrada dos indígenas ficou na Europa por 300 anos e agora volta ao país

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João Montanaro Guilherme Genestreti
São Paulo

Você conhece a trajetória do manto tupinambá, manto sagrado usado por indígenas? Uma dessas peças, que eram comuns em aldeias indígenas do litoral do país, acaba de voltar ao Brasil depois de três séculos na Europa.

Veja a seguir, na forma de história em quadrinhos, a importância deste manto, com desenhos de João Montanaro e roteiro de Guilherme Genestreti.

A imagem ilustra três figuras humanas, representando os Tupinambás, em um ambiente natural com vegetação densa. A figura central segura um bastão e usa colares, enquanto as outras duas figuras estão sentadas, uma delas segurando um objeto. Acima, há um texto que diz: 'ANTES DA CHEGADA DOS EUROPEUS, OS TUPINAMBÁS OCUPAVAM BOA PARTE DA COSTA DO BRASIL.'
João Montanaro/Folhapress
A imagem ilustra duas figuras masculinas em um ambiente de floresta. Um homem está segurando um arco, enquanto o outro parece estar preparando uma armadilha ou ferramenta. Ao fundo, há vegetação densa. Na parte superior da imagem, há um texto que diz: 'ENQUANTO AS MULHERES CUIDAVAM DAS LAVOURAS, OS HOMENS SAÍAM PARA CAÇAR ANIMAIS E ALIMENTAR A ALDEIA.'
João Montanaro/Folhapress
A imagem apresenta uma ilustração que mostra braços e mãos estilizados, dispostos sobre um fundo que sugere um ambiente natural. Acima da ilustração, há um texto que descreve os rituais de antropofagia dos Tubinambás, mencionando que eles capturavam inimigos em guerras e os devoravam em celebrações.
João Montanaro/Folhapress
A imagem apresenta um fundo colorido com elementos de folhagem e figuras estilizadas. No centro, há um balão de texto que diz: 'Nessas festividades, só os líderes respeitados da aldeia podiam vestir o manto Tupinambá, uma vestimenta com significado sagrado.'
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A imagem apresenta um texto que explica que os mantos eram formados por penas vermelhas tiradas do Guará, uma ave que se alimenta de caranguejo, o que explica sua coloração. Abaixo do texto, há ilustrações de aves Guará em um ambiente natural, com vegetação ao redor.
João Montanaro/Folhapress
A imagem apresenta um personagem segurando um instrumento musical, possivelmente uma trombeta, com um fundo que sugere um ambiente histórico. Acima do personagem, há um texto que diz: 'QUANDO OS PORTUGUESES CHEGARAM AO BRASIL, TOPARAM COM OS TUPINAMBÁS, SEUS MANTOS VERMELHOS E SEUS RITUAIS. O ENCONTRO ENTRE ESSES POVOS NÃO FOI PACÍFICO.'
João Montanaro/Folhapress
A imagem mostra duas figuras humanas carregando um grande manto. Uma das figuras está à esquerda, vestindo uma camisa clara e segurando o manto com os dois braços. A outra figura, à direita, está usando uma camisa verde e também segura o manto. Ao fundo, há um telhado verde e uma estrutura de madeira. Acima das figuras, há um texto que diz: 'MUITOS DOS MANTOS FORAM SAQUEADOS E LEVADOS PARA A EUROPA.'
João Montanaro/Folhapress
A imagem apresenta uma ilustração com uma mulher de cabelo loiro e lábios vermelhos, segurando um leque. Ao fundo, há uma silhueta negra que parece ser de uma figura humana. A parte superior contém um texto que diz: 'ENQUANTO OS TUPINAMBÁS PERCEBIAM, AS CORTES EUROPEIAS SE ENCANTAVAM COM OS TRAJES VERMELHOS VINDOS DO NOVO MUNDO.' O fundo é decorado com elementos coloridos, incluindo penas vermelhas.
João Montanaro/Folhapress
A imagem apresenta uma ilustração de uma vestimenta feita de penas, posicionada em uma vitrine. A vestimenta tem uma forma arredondada e é predominantemente vermelha, com detalhes que lembram escamas. Acima da vitrine, há um texto que menciona que as vestes de penas foram parar em museus da Europa e que restaram 11 delas, todas em coleções fora do país.
João Montanaro/Folhapress
A imagem mostra um aperto de mãos entre duas pessoas, simbolizando um acordo ou compromisso. Acima do aperto de mãos, há um texto que diz: 'UM DOS MAIS PRESERVADOS ESTAVA EXPOSTO NO MUSEU NACIONAL DA DINAMARCA, EM COPENHAGUE. A INSTITUIÇÃO ACEITOU DEVOLVER O MANTO PARA O BRASIL.'
João Montanaro/Folhapress
A imagem apresenta um texto que informa sobre a chegada de uma peça ao Rio de Janeiro, mencionando que isso ocorreu há poucos meses em uma operação sigilosa, mais de 300 anos após ter deixado o Brasil. A peça será exposta no Museu Nacional, no Rio. Ao fundo, há uma ilustração de um edifício com janelas e um céu claro.
João Montanaro/Folhapress
A imagem apresenta uma ilustração de quatro pessoas levantando os braços em um gesto de protesto ou reivindicação. Elas estão vestidas com roupas que refletem a cultura indígena, incluindo um manto vermelho e um adereço na cabeça. Acima da ilustração, há um texto que discute um impasse relacionado ao manto sagrado dos descendentes dos Tupinambás, enfatizando que ele não deve ser tratado como uma peça artística para exposição.
João Montanaro/Folhapress
A imagem apresenta uma ilustração de uma mulher com um grande adereço de penas coloridas na cabeça, simbolizando a cultura indígena. Ela usa brincos grandes e uma blusa verde. Acima da ilustração, há um texto que diz: 'HOJE, A ARTISTA CELIA TUPINAMBÁ CONFECCIONA NOVAS VESTES, QUE NÃO ERAM PRODUZIDAS HÁ SÉCULOS, USANDO A MESMA TÉCNICA DOS SEUS ANCESTRAIS.'
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