A Bienal de Veneza, exposição de arte contemporânea mais tradicional do mundo, anunciou, nesta quinta (11), a composição do júri internacional de sua 58ª edição, com início em 11 de maio.
O grupo é responsável por conceder os Leões de Ouro de melhor artista na exposição principal —que, comandada pelo americano Ralph Rugoff, tem como fio condutor "Que Você Viva em Tempos Interessantes"— e melhor pavilhão nacional.
O júri também escolhe o ganhador do Leão de Prata, destinado a jovens artistas promissores, e pode conceder até três menções honrosas: duas para artistas participantes da mostra central e uma para pavilhões nacionais.
A última foi recebida por Cinthia Marcelle na última edição da Bienal, feito inédito no pavilhão brasileiro nas últimas três décadas. Sua instalação era formada por grades de ventilação, semelhantes a bueiros, em cujas frestas a artista encaixou pedras do jardim.
O júri é formado por quatro membros. Na presidência, está a Stephanie Rosenthal, diretora da Gropius Bau, um dos principais centros culturais na Alemanha. Os outros jurados são Defne Ayas, responsável pelo pavilhão turco da 56ª Bienal de Veneza, em 2015; Cristiana Collu, diretora da Galeria Nacional de Arte Moderna e Contemporânea, em Roma; e Hamza Walker, diretor-executivo do LAXART, espaço artístico em Los Angeles, Estados Unidos.
A cerimônia de premiação acontece na abertura oficial da 58ª Bienal de Veneza, no sábado, 11 de maio. Na mesma ocasião, o americano Jimmie Durham, anunciado como vencedor do Leão de Ouro por conjunto da obra, recebe o seu prêmio.
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