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Qual serviço de streaming se encaixa mais no seu perfil? Faça o teste e descubra

Indique seus hábitos e preferências para descobrir quais plataformas são as melhores

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São Paulo

As plataformas de streaming disponíveis para o público brasileiro têm se multiplicado numa velocidade avassaladora. Você mal termina de assistir às séries e aos filmes mais badalados de um serviço e já descobre outro com um catálogo tão sedutor quanto. O resultado é uma aglomeração que pode deixar o espectador perdido, seja ele um nativo dos tempos digitais ou um curioso vindo da TV tradicional.

Foi por causa disso que a Folha criou, no ano passado, um quiz para ajudar o leitor a conhecer e escolher os serviços mais adequados aos seus gostos e hábitos, e também para calcular quanto precisaria desembolsar por mês para ter acesso a eles.

Mas de lá para cá o cenário se tornou ainda mais frenético, com novas plataformas aterrissando em território nacional, a exemplo do Disney+ e do Starzplay. No futuro próximo, outros concorrentes de peso devem ser somados à lista, como o Star+, serviço da Disney considerado mais adulto, o HBO Max, que irá substituir a HBO Go, e o Paramount+.

Por causa dessas mudanças constantes no mercado, o quiz agora ganha uma versão repaginada, que contempla plataformas que ficaram disponíveis aos brasileiros nos últimos meses.

Nele é possível responder a perguntas sobre seus hábitos televisivos e cinematográficos, gêneros preferidos e até se há crianças em casa. As alternativas selecionadas ajudam o teste a orientar quais serviços de streaming são os ideais para o leitor, dando, ao final, uma explicação sobre eles e fornecendo informações sobre preço e período de testes.

Muitos podem se assustar com o tanto de dinheiro necessário para assinar todas as plataformas que casam com o seu perfil —e alguns podem se surpreender com o valor que já estão desembolsando. E isso não passou despercebido pelas principais empresas que operam nesse mercado.

Televisão exibe o logo vermelho da Netflix
Logo da Netflix, pioneira no mercado de plataformas de streaming - Ryan Anson/AFP

Tem se tornado prática comum a oferta de pacotes que incluem mais de uma assinatura de streaming ou até mesmo que combinam canais de televisão fechados com os catálogos do sob demanda.

Na linha de frente dessa experimentação está a Globo, que hoje tem opções de assinatura somente para o Globoplay ou também incluindo a programação ao vivo de Multishow, GloboNews, GNT, SporTV, entre outros. Em novembro, numa jogada inesperada, a empresa anunciou ainda uma parceria com o Disney+, que se preparava para estrear no Brasil.

Por um preço especial, o espectador pode ter acesso tanto ao Globoplay quanto ao Disney+, numa união que mostra que o inimigo em comum dessas plataformas é a mais sólida e veterana Netflix.

O Amazon Prime Video também foi outro que decidiu se aliar à concorrência em busca de uma fatia maior de mercado. Em seu site e aplicativo, é possível assinar não apenas o catálogo da gigante do varejo e tecnologia, como também fazer um upgrade para liberar conteúdos da Paramount, MGM, Starzplay, Looke e Nick Jr.

Com a profusão de alternativas e com os conteúdos se tornando cada vez mais exclusivos de uma plataforma ou outra, o espectador tem percebido que sua boa e velha assinatura da Netflix já não é mais suficiente.

Ao que tudo indica, o setor caminha hoje para um cenário muito parecido com o das TVs fechadas, em que operadoras oferecem pacotes com diversas assinaturas —adicionando a elas alguns conteúdos que nem interessam tanto.

Se o espectador fosse assinar hoje os três principais serviços de streaming que operam no Brasil, Netflix, Globoplay e Disney+, teria que desembolsar pelo menos R$ 65 —isso para ter acesso às versões e qualidades de exibição mais básicas.

Enquanto isso, algumas operadoras de TV oferecem pacotes de canais mais simples que giram em torno do mesmo valor na Grande São Paulo. Ou seja, o que antes surgiu como uma opção de conteúdo diversificado e acessível está abocanhando, rapidamente, parcelas cada vez maiores do orçamento doméstico.

E a tendência, pela velocidade com a qual serviços de streamings são lançados, é que o leque de assinaturas se torne ainda maior no futuro próximo, deixando alternativas como combos e parcerias mais atrativas —tanto para o espectador, quanto para as próprias empresas, que precisarão ser criativas para se destacar nesse mercado.

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