Suspeito de matar galerista queria bens valiosos e fugir para a Bolívia, diz delegado

O cubano Alejandro Trevez, preso na semana passada, teria interesse no dinheiro do americano, morto com 18 perfurações

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São Paulo

Suspeito de matar o galerista Brent Sikkema, o cubano Alejandro Triana Trevez teria interesse no dinheiro e nos bens valiosos do americano. É o que diz Alexandre Herdy, delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Brent G. Sikkema, de 75 anos, era sócio proprietário de uma famosa galeria de arte em Nova York - ArtBO/Divulgação

"A vítima era uma pessoa querida por todos. Desconhecem qualquer tipo de inimizade que ele pudesse ter aqui no Rio ou até fora do país", afirmou Herdy ao programa Fantástico neste domingo. "Isso nos leva a crer que o crime foi motivado por questões financeiras, focadas no interesse de Alejandro em subtrair os bens que a vítima tinha."

Segundo a polícia, Trevez, o suspeito, saiu de São Paulo para cometer o crime no Rio e retornou ao estado logo depois. Ele viajou usando o carro de uma amiga de sua mãe.

Trevez foi preso numa rodovia entre as cidades de Uberaba e Uberlândia, em Minas Gerais, na quinta-feira (18). A Polícia Rodoviária Federal encontrou com ele US$ 3 mil. "Ele pretendia chegar na fronteira do país e cruzar para a Bolívia", afirma o delegado.

O cubano de 30 anos chegou à Delegacia de Homicídios da Capital após ser preso, e nega conhecer a vítima.

Um dos nomes mais celebrados da cena artística mundial, Sikkema era dono da galeria Sikkema Jenkins & Co, que já representou nomes como Jac Leirner, Vik Muniz, Janaína Tschäpe e Luiz Zerbini.

O galerista, morto após ser perfurado 18 vezes, passava por um divórcio turbulento, em que tentava reaver a permissão para visitar o filho. A polícia investiga se Alejandro conhecia o ex-marido da vítima.

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