O ex-presidente executivo da Audi Rupert Stadler teve seu pedido de liberdade rejeitado, informou a corte de apelações de Munique nesta segunda-feira (13).
Stadler foi preso em junho como parte de uma investigação mais ampla sobre fraude na emissão de poluentes dos automóveis da marca de luxo, que faz parte do grupo Volkswagen.
A Justiça decretou a prisão por temer a influência do executivo sobre testemunhas da investigação sobre o escândalo de emissões da Volkswagen.
"A Câmara enfatiza que o perigo de obstruir a justiça permanece. A libertação do acusado da custódia foi, portanto, rejeitada", disse a corte de Munique em um comunicado.
Stadler, que deixou a empresa em junho, havia pedido para ser libertado e apelou contra a sua detenção, disse o escritório do promotor de Munique.
Os procuradores estão investigando Stadler e outros membros da alta administração da Audi por suspeita de fraude e propaganda falsa ligadas a níveis ilegais de poluentes em seus carros e manipulação de testes de veículos.
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