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Marcos de Vasconcellos passa a assinar coluna de investimentos na Folha

Fundador do Monitor do Mercado já era colunista do site e assina primeira coluna no impresso nesta segunda

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São Paulo

A partir desta segunda-feira (7), o jornalista e fundador do Monitor do Mercado Marcos de Vasconcellos passa a integrar o time de colunistas da versão impressa da Folha. Seus textos seguirão com os temas abordados em suas colunas no site, onde já publicava às quintas-feiras: Bolsa de Valores, empresas e investimento.

Vasconcellos estará no espaço atualmente ocupado pela planejadora financeira Marcia Dessen, que seguirá colaborando com o site do jornal aos domingos.

Colunista do caderno de Mercado, empresário e jornalista Marcos de Vasconcellos já atuou nas áreas de justiça, economia e política - Karime Xavier - 14.fev.2020/Folhapress

A ideia, segundo Vasconcellos, é que sua coluna seja um espaço de reflexão sobre o mercado financeiro, "para criar insights e explicar movimentos ao leitor". O foco será o mercado de renda variável mais tradicional, embora oportunidades de renda fixa e novos tipos de investimento, como criptoativos, também estejam no seu radar.

A área de investimentos sempre foi de interesse do jornalista, mas ele começou a considerar atuar exclusivamente no setor em 2017, quando notou uma corrida dos brasileiros para a Bolsa de Valores. Naquele ano houve um primeiro salto de pessoas físicas na B3, de 564.528 no ano anterior para 620.313. Tímido, perto do que viria: hoje, são mais de 5 milhões.

Na época, Vasconcellos era chefe de redação do site de notícias jurídicas Conjur, onde estava desde o final de 2011, quando saiu da Folha —foi no jornal que começou a sua carreira, por meio do Programa de Treinamento, após se formar na UFF (Universidade Federal Fluminense) em 2010.

O Monitor do Mercado começou despretensiosamente: uma newsletter para colegas com conteúdos sobre investimento. Interessado em programação, ele criou robôs para puxar dados de empresas e ler balanços de forma mais eficiente.

Atualmente, a empresa tem uma equipe para cobrir o setor e um braço de assessoria de investimentos, voltado justamente para quem está começando a entrar nesse mundo. Começar a investir sem conhecimento e tratando o mercado "como um cassino", diz, leva a grandes tombos. Segundo ele, é preciso jogar o jogo dos profissionais, que é o do equilíbrio.

"Tentar prever o futuro normalmente dá errado. O que você precisa fazer é criar uma estratégia que seja útil para todos os cenários", afirma. "Tem uma lógica principal por trás, que é criar investimentos que protejam uns aos outros ao longo do tempo."

Entender isso sozinho exige tempo para estudar e deve ser encarado como uma espécie trabalho, mas não é impossível, segundo ele. "Como pessoa física você tem plena capacidade de conseguir fazer uma diversificação real com os próprios investimentos", afirma.

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