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Edição da newsletter FolhaMercado tem perguntas sobre vencedores do Nobel, tombo dos preços dos títulos britânicos, novos tipos de dólar na Argentina, deflação no Brasil e mais

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Netflix com anúncios por R$ 18,90

A Netflix divulgou os tão esperados detalhes do seu plano de assinatura mais barata e com propagandas –novidade anunciada no começo do ano, quando suas ações tombaram pela queda de assinantes.

Em números: o plano, que estreia em 3 de novembro, vai sair a R$ 18,90 por mês, sete reais a menos que o pacote mais barato oferecido hoje.

  • Como lembra a coluna Zapping, o valor ainda é acima de assinaturas das rivais Amazon Prime Video (R$ 14,90), Apple TV+ (R$ 14,90) e HBO Max, (R$ 14,16).
  • O novo preço, porém, é menos do que cobra a grande concorrente da Netflix no cenário global –os planos da Disney+ começam em R$ 29,90.

O que muda no novo plano da Netflix:

  • Serão, em média, entre 4 a 5 minutos de anúncios por hora. As inserções terão 15 ou 30 segundos e serão exibidas antes e durante as séries e filmes.
  • Não será possível baixar os conteúdos, que estarão disponíveis em até 720 p, qualidade inferior ao full HD.
  • Uma seleção de títulos estará indisponível, mas a plataforma não revela quantos.

O que explica: o plano de colocar propagandas em uma versão mais em conta veio depois de a empresa ter vivido um boom na pandemia e enfrentado uma ressaca quando as restrições foram relaxadas.

Não foi só a Netflix: em agosto, quando o conjunto de streamings da Disney (Disney+, Hulu e ESPN+) atingiu a liderança em número de assinantes pela primeira vez, a empresa também anunciou sua versão com propagandas.

  • Nos EUA, o preço atual, de US$ 7,99, continuará nesse patamar para o plano com anúncios, que será lançado em dezembro, mês em que a versão sem comerciais custará US$ 3 a mais.
  • A empresa não anunciou os valores que serão cobrados no Brasil.

Apple é multada de novo

A Apple foi multada em R$ 100 milhões pela venda de iPhone sem carregador.

A decisão da 18ª Vara Cível de São Paulo também determina que a empresa forneça adaptadores de energia para quem comprou o aparelho a partir de 13 de outubro de 2020 e que os novos modelos deverão vir com o carregador.

Procurada, a Apple informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que irá recorrer da decisão e que reforça seu comprometimento com seu posicionamento ambiental.

A decisão vem a público um dia antes do início das vendas do iPhone 14 no Brasil, que chega ao país nesta sexta com recursos a menos em relação ao modelo vendido nos EUA.

O histórico: a Apple parou de incluir o carregador na caixa dos smartphones vendidos no país a partir de 2020, no lançamento do iPhone 12. Desde então, a empresa vem sendo alvo de órgãos de defesa do consumidor.

  • No mês passado, a big tech americana foi multada em R$ 12,3 milhões pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que também a proibiu de continuar com a prática.
  • Na última semana, outra derrota para a empresa da maçã. O Parlamento Europeu aprovou uma lei que obriga os dispositivos vendidos no bloco a adotarem apenas um tipo de carregador, com entrada USB-C, até o final de 2024. A Apple usa a tecnologia Lightning no iPhone.

No mesmo caminho da UE, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) abriu em junho uma consulta pública para a proposta de padronização de carregadores de USB-C para celulares.

  • As sugestões foram recebidas até o fim de setembro.

Dê uma pausa: Nobel na telinha

Não faltam filmes de ficção e documentários para explicar a crise imobiliária e financeira de 2008.

Na ficção, o "Grande Demais para Quebrar", disponível no HBO Max, é um que aborda com mais detalhes o papel de Ben Bernanke, um dos vencedores do Nobel de Economia 2022, na crise.

Entenda: Ben Bernanke passou pela crise de 2008 como presidente do Federal Reserve (banco central americano), posto que assumiu em 2006.

  • Estudioso da crise de 1929, que causou a "Grande Depressão", Bernanke diz que a derrocada dos bancos na época foi uma das principais causas para a depressão econômica ter durado tanto.

Em 2008, quando estava no olho do furacão, defendeu o uso de dinheiro público para salvar os bancões da falência. O único que desabou foi o Lehman Brothers –na época, Bernanke disse que não existia forma legal de salvá-lo.

  • Ele, porém, é criticado por uma corrente de economistas por ter feito pouco para evitar a crise e por ter ajudado a alimentar suas causas.

O documentário "Trabalho Interno", da Netflix, sobre as causas da crise, é o que aperta mais o calo do ex-presidente do Fed.

  • Um dos entrevistados diz ter participado de reuniões no Fed desde 2006 e que Bernanke só demonstrou preocupação com a situação em 2009.
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