'Carro voador' chinês faz voo de teste, microapartamentos no Japão e o que importa no mercado

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'Carro voador' nos ares

Um "carro voador" construído pela fabricante chinesa Xpeng fez seu primeiro voo público em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

O voo de teste não tripulado durou 90 minutos e é uma das etapas para o lançamento comercial da aeronave, que comporta duas pessoas e é impulsionada por oito motores com hélices.

Entenda: o modelo da Xpeng é um eVTOL, uma aeronave elétrica com pouso e decolagem vertical. Ela é considerada uma alternativa mais barata, silenciosa e menos poluente que os helicópteros.

Versão brasileira: a Eve, criada na Embraer, é uma das fortes competidoras desse mercado.

  • Ela começou a ser negociada na Bolsa de Nova York em maio, mas a fabricante brasileira de aeronaves continua sendo sua controladora.
  • Na época do IPO, ela foi avaliada em US$ 2,4 bilhões, patamar semelhante ao atual.
  • Em setembro, a companhia aérea americana United Airlines investiu US$ 15 milhões na Eve e ainda anunciou a encomenda de 400 unidades de eVTOLs. A brasileira já recebeu mais de 2.000 pedidos.

Passo a passo: a Eve ainda não chegou na mesma etapa da chinesa Xpeng. Ela está em processo de certificação para começar com os voos não tripulados. Depois vêm as viagens de testes com pessoas a bordo, para então passar a operar comercialmente.

  • As primeiras entregas estão previstas para 2026.

Os apartamentos 'caixa de sapato' de Tóquio

Imóveis não tão caros, um estilo de vida recluso e a prioridade por morar em uma boa localização estão entre os motivos de jovens japoneses para morar em apartamentos "caixas de sapatos", de 9 m², em Tóquio.

Entenda: feitos para uma pessoa (com fogão de uma boca e torradeira para uma fatia de pão), esses imóveis não são os mais baratos em Tóquio, mas se adequam à rotina de jovens japoneses acostumados a trabalhar muito e passar pouco tempo em casa.

Ao menos o pé-direito é alto (3,60 metros), o que permite colocar a cama em um nível acima.

Em números: esses apartamentos minúsculos são operados desde 2015 por uma imobiliária que tem cem prédios e mais de 1.500 moradores e são alugados por US$ 340 a US$ 630 (cerca de R$ 1.800 a R$ 3.300) por mês.

A realidade não é distante para alguns brasileiros. Em São Paulo, existem apartamentos de 10 m² com preço de R$ 200 mil. Segundo a incorporadora Vitacon, são os menores da América Latina.

  • Eles viralizaram em julho, em um vídeo de um corretor de imóveis no Tiktok (assista) apresentando o apartamento sem mobília em 39 segundos.
  • O imóvel é destinado a um público formado por jovens solteiros, estudantes ou profissionais liberais, que optam por morar em uma região central e ter praticidade no dia a dia.

Participação no mercado abaixo do pré-pandemia

Apesar da queda do percentual de desempregados para abaixo de 9%, a taxa de participação no mercado de trabalho segue atrás do patamar pré-pandemia no Brasil, apontam dados do IBGE.

Entenda: essa taxa considera pessoas de 14 anos ou mais que estão ou ocupadas (emprego formal e informal) ou procurando trabalho.

Em números: no trimestre até agosto deste ano, a taxa de participação alcançou 62,7%, um avanço em relação ao mesmo período de 2020 (57%), mas ainda atrás dos 63,7% do trimestre até agosto de 2019.

O que explica? Especialistas ouvidos pela Folha destacam alguns fatores para tentar entender essa queda em relação ao período pré-pandemia:

  • A crise sanitária, que gerou destruição de empregos, pode ter desincentivado pessoas a procurar trabalho ou acelerado a aposentadoria de profissionais mais velhos.

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