O Twitter demitiu cerca de metade de seu pessoal, na sexta-feira (4), depois de sua aquisição por Elon Musk em uma transação de US$ 44 bilhões (R$ 221,5 bilhões), mas agora está entrando em contato com dezenas de funcionários que perderam seus empregos e lhes pedindo para voltar, noticiou a Bloomberg News no domingo (6).
Alguns dos que estão sendo solicitados a retornar foram demitidos por engano. Outros foram dispensados antes que os gestores percebessem que seu trabalho e experiência podem ser necessários para construir os novos recursos que Musk planeja, dizia a reportagem, citando pessoas informadas sobre as mudanças.
Recentemente, o Twitter demitiu 50% de seus funcionários, incluindo pessoal da equipe de confiança e segurança, disse Yoel Roth, que comanda a área de segurança e integridade da empresa, em um tuite alguns dias atrás.
Tuítes de empregados da companhia de mídia social informavam que as equipes responsáveis por comunicação, curadoria de conteúdo, direitos humanos e ética de aprendizado por máquina estavam entre aquelas que tinham sido praticamente eliminadas, assim como algumas equipes de produtos e engenharia.
O Twitter atualizou no sábado seu aplicativo na App Store da Apple, e começou a cobrar US$ 8 (R$ 40) pelas marcas azuis de verificação de identidade, na primeira grande revisão da plataforma de mídia social por Musk.
O Twitter não respondeu de imediato a um pedido de comentários da Reuters.
Tradução de Paulo Migliacci
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.