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Governo de Portugal aprova decreto e inicia privatização da aérea TAP

Ministro das Finanças diz que espera privatizar no mínimo 51% do capital

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Ana Brito
Lisboa | Público

O conselho de ministros do governo de Portugal aprovou nesta quinta-feira (28) o decreto que dá início ao processo de privatização da companhia aérea TAP.

O ministro das Finanças, Fernando Medina, afirmou que o objetivo é privatizar pelo menos 51% do capital da empresa. "Reservando 5% para os trabalhadores", disse.

Aviões da TAP são fotografados no aeroporto de Lisboa, em Portugal
Governo de Portugal pretende privatizar pelo menos 51% das ações da TAP - Rafael Marchante - 01.abr.2020 / Reuters

A busca do governo português é atrair investidores do setor aéreo e não pretende aceitar grupos que queiram comprar partes da TAP. "Queremos investidores de indústria e que estejam alinhados com os nossos objetivos estratégicos", informou Medina.

O governo afirma que as exigências serão estabelecidas até o final do ano ou, na pior das hipóteses, no começo de 2024. O governo não informou qual será o percentual a ser privatizado.

Até o momento, três grupos estão interessados na negociação: Lufthansa, Air France-KLM e o grupo IAG, dono da British Airways e Iberia.

De acordo com Medina, o objetivo é "aumentar a contribuição econômica da TAP para o país" e entre os critérios para a escolha do vencedor está o crescimento do setor e a garantia de empregos e investimentos.

A proposta vencedora também deverá garantir "o crescimento das operações ponto a ponto, que aproveitem a capacidade aeroportuária do país", com destaque para o Porto, disse o ministro, que evitou falar no lance mínimo que será aceito no processo.

"O governo está trabalhando nisso. A TAP tem hoje um valor muito claro pela ligação privilegiada aos países de língua portuguesa, com destaque para o Brasil", afirmou Medina.

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