A Starbucks foi condenada por um juiz dos Estados Unidos nesta segunda-feira (18) a enfrentar um processo que alega que várias de suas bebidas com sabores de frutas não contêm um ingrediente importante: frutas.
O juiz distrital dos Estados Unidos John Cronan, em Manhattan, rejeitou o pedido da Starbucks para rejeitar nove das 11 acusações na ação coletiva proposta, dizendo que "uma parte significativa dos consumidores" esperava que as bebidas "Refresher" da companhia contivessem as frutas mencionadas em seus nomes entre os ingredientes.
Os consumidores reclamam que as bebidas Mango Dragonfruit, Mango Dragonfruit Lemonade, Pineapple Passionfruit, Pineapple Passionfruit Lemonade, Strawberry Açai e Strawberry Açaí Lemonade Refreshers da Starbucks não contêm as frutas manga, maracujá ou açaí conformes anunciadas.
Os autores da ação, Joan Kominis e Jason McAllister, disseram que os principais ingredientes dos produtos são água, suco de uva concentrado e açúcar, e que os nomes usados pela Starbucks fazem com que tenham preços maiores.
A empresa afirma que os nomes dos produtos descrevem os sabores das bebidas, em vez de seus ingredientes, e que seus cardápios anunciam com precisão esses sabores.
Mas o juiz disse que ao contrário do termo "baunilha", objeto de muitas ações judiciais, "nada indica que 'manga', 'maracujá' e 'açaí' sejam termos que normalmente são entendidos como representando um sabor sem também representarem o ingrediente".
Cronan também disse que a confusão pode ser compreensível porque outros produtos da Starbucks contêm ingredientes em seus nomes - por exemplo, o Ice Matcha Tea Latte contém matcha e o Honey Citrus Mint Tea contém mel e hortelã.
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