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CEO da Boeing reconhece erro após incidente da Alaska Airlines e promete transparência

Empresa realizou reunião de segurança com funcionários nesta terça após painel de aeronave se desprender em pleno voo

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Nova York | AFP

O presidente e diretor-executivo da Boeing, Dave Calhoun, assumiu nesta terça-feira (9) responsabilidade pelo incidente quase catastrófico da Alaska Airlines e prometeu "transparência completa", no momento em que a gigante da aviação tenta sair da crise mais recente.

"Vamos abordar isso, primeiramente, reconhecendo nosso erro", disse Calhoun aos funcionários em uma reunião de segurança convocada depois da aterrissagem de emergência de sexta-feira (5), que ocorreu após um painel da fuselagem da aeronave se desprender em pleno voo.

"Vamos abordar isso em 100% e com transparência completa em cada passo", disse.

O presidente-executivo da Boeing, Dave Calhoun - Evelyn Hockstein - 9.mai.2023/Reuters

Segundo o executivo, a empresa precisa ganhar a confiança das companhias aéreas e trabalhar com os reguladores para garantir que a explosão do painel aéreo na semana passada "nunca mais possa acontecer".

A Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA determinou no sábado (6) que um total de 171 aviões ficassem em terra após o incidente, causando vários cancelamentos de voos.

Calhoun, que chegou à direção da Boeing em janeiro de 2020, quando a empresa foi abalada após dois acidentes mortais do 737 Max, comprometeu-se a trabalhar com a Junta Nacional de Segurança no Transporte dos Estados Unidos (NTSB), que está investigando o incidente.

"Confio em cada passo que derem e eles vão chegar a uma conclusão", disse Calhoun sobre a NTSB.

O painel que explodiu no voo 1282 da Alaska Airlines substitui uma porta de saída opcional usada por companhias aéreas que possuem configurações de assentos mais numerosas.

Calhoun disse aos funcionários que eles irão garantir que os clientes saibam que "todo avião Boeing no céu é seguro", disseram duas pessoas familiarizadas com os comentários.

Nesta terça (9), a United Airlines e a Alaska Airlines encontraram componentes nas portas plugadas de alguns de seus Max 9 que precisavam ser apertados. "A segurança do público que voa, não a velocidade, determinará o cronograma para o retorno do Boeing 737-9 Max ao serviço", disse a FAA.

A FAA (Administração Federal de Aviação, na sigla em inglês) informou nesta terça (9) que ainda estava trabalhando com a Boeing para finalizar a instruções detalhadas da inspeção para os aviões em terra.

Com Reuters

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